Crédito: Nando Neves – Seeb Rio
Nando Neves - Seeb Rio
Bancários definiram pauta específica que será negociada com banco

Organizado pela Contraf-CUT, em parceria com o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e a AFBNDES (Associação dos Funcionários do BNDES e BNDESpar), o 1º Congresso Nacional dos Funcionários do BNDES, realizado nos dias 17 e 18 de agosto, teve como objetivo debater a conjuntura econômica do país e outras questões específicas para compor a pauta de reivindicações a ser encaminhada ao banco. O índice reajuste é de 10,25%, o mesmo da categoria bancária.

Trata-se de uma atividade da campanha salarial nunca antes realizada, o que demonstra a perspectiva de unidade desse setor dos trabalhadores dos bancos públicos.

Realizado no auditório do Sindicato, o congresso contou com a participação do professor da UFRJ Marcus Ianoni, que falou sobre o papel do BNDES na sociedade brasileira. E ainda Marcel Barros, atual diretor de Seguridade da Previ e ex-secretário-geral da Contraf-CUT, que falou da retirada de patrocínio e cenário da redução de juros. O presidente da Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobrás), Silvio Sinedino, fez um histórico da atual situação da Petros.

A análise de conjuntura coube aos economistas do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) Cloviomar Cararine e Jardel Leal.

O presidente do Sindicato do Rio, Almir Aguiar, destacou a importância da realização deste primeiro congresso. "É uma iniciativa que ganhas contornos históricos, por ser o primeiro encontro dos funcionários do BNDES sob a égide da Contraf-CUT para debater questões que vão compor a pauta de reivindicações a ser entregue ao banco", disse.

O vice-presidente da Contraf-CUT, Carlos de Souza, afirmou que este primeiro congresso "é o resultado de um esforço das entidades dos bancários e dos funcionários do BNDES em busca de ações comuns que visam a melhorar a correlação de forças para negociar com o banco. É mais um avanço na organização dos funcionários", frisou.

Fonte: Seeb Rio de Janeiro, com Contraf-CUT