Crédito: Rede Brasil Atual
Manifestantes na Paulista por conscientização e criminalização da homofobia
Quem corrobora o discurso de Costa é o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ). "A festa também é política. Você abrir um espaço como a avenida Paulista, no coração da cidade, para expor seu ponto de vista, é um ato político, vai fazer com que as pessoas reflitam. Mesmo se for uma festa, traz visibilidade", explicou o deputado.
O ex-vereador e arquiteto Nabil Bonduki também se mostrou favorável à mescla entre festa e política. "Acho que elas devem andar juntas. Esse é o grande carnaval de São Paulo, mas é possível unir os dois sentidos, sem prejudicar o movimento."
O estilista Alexandre Herchcovitch concorda: "É importante qualquer tipo de manifestação que busque igualar os direitos dos cidadãos, independente de ser uma festa ou um ato político, o que fica é a mensagem de respeito."
O discurso que aliava festa e política era o mais adotado entre os participantes e ativistas, mas vozes discordantes surgiram. Tatiana Bergontini, integrante da Ação Pró PLC 122 Abrangente, distribuía panfletos e adesivos na avenida Paulista a favor do Projeto de Lei 122, que criminaliza a homofobia, e apontava o que para ela é o "grande desencontro da Parada".
"Eu acho que o clima de festa atrapalha, pois o evento se torna uma máquina de fazer dinheiro e entretenimento e deixamos de lado a discussão que importa, os nossos direitos", disse Tatiana.
Fonte: Rede Brasil Atual com SPresso