
O evento foi organizado pelo Movimento de Mulheres Feministas da Paraíba com participação da CUT-PB
“Ainda estamos aqui, vivas e festejando”, este foi o tema do #8M2025, festejo feminista de carnaval de rua, realizado no último sábado, 08 de março em João Pessoa, alusivo ao Dia Internacional de Luta pelos Direitos das Mulheres. O evento foi organizado pelo Movimento de Mulheres Feministas da Paraíba com participação da CUT Paraíba e sindicatos filiados, a exemplo do Sindicato dos Bancários da Paraíba.
A concentração foi na Praça Dom Adauto, com oficina de cartazes, pintura corporal e programação exclusiva para crianças, de onde partiu um cortejo embalado pelo Maracatu Baque Mulher, uma corda com homens e mulheres segurando cruzes com fotos de vítimas de feminicídio, alertando contra os altos índices de violência contra a mulher, rumo à Praça Barão do Rio Branco. No “Sabadinho Bom”, evento tradicional da capital paraibana que acontece semanalmente nessa praça, foi lido um manifesto e o cortejo continuou até o Beco Cultural com muitos seguidores, onde as atividades foram encerradas.
Magali Pontes, secretária de formação do Sintrafi-PB e diretora da CUT Paraíba falou sobre a importância de as mulheres irem às ruas defender seus direitos e combater a violência que sofrem no dia a dia.
Neste 8 de março, nós bancária, nos somamos a mais uma atividade de rua do Dia Internacional das Mulheres! Levamos para as ruas, com o intuito de denunciar e dar visibilidade às nossas pautas históricas, denunciando principalmente a questão das violências de gênero, do feminicídio, das desigualdades no universo do trabalho e menores salários, das jornadas duplas etc., que as mulheres enfrentam no seu cotidiano. Com o mote “Ainda estamos aqui”, vivas e festejando com o espírito irreverente dos festejos carnavalescos, demos o nosso recado contra as várias formas de opressão que temos que enfrentar todos os dias! Erguemos nossas vozes pra reafirmar que seguiremos em luta até que TODAS sejam livres!”, desabafou Magali.
Fonte: Sintrafi-PB, com informações da CUT-PB