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A proposta entregue ao Congresso Nacional em meados de março vai beneficiar mais de 90 milhões de contribuintes com isenção e descontos
Se o texto for aprovado pelo Congresso Nacional este ano, a partir de 2026 quem ganhar até R$ 5 mil por mês não precisará mais pagar Imposto de Renda. Hoje, a faixa de isenção é até R$ 2.259,20. Além disso, para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, haverá um desconto parcial. A mudança significa mais dinheiro no bolso do trabalhador: com menos imposto descontado, a renda líquida aumenta.
Serão 10 milhões de brasileiros beneficiados pela nova isenção do Imposto de Renda. Somando esse público aos 10 milhões já beneficiados pelas mudanças de 2023 e 2024, são 20 milhões de pessoas que deixam de pagar Imposto de Renda desde o início da atual gestão do Governo Federal, em 2023. Com isso, 90% dos brasileiros que pagam Imposto de Renda (mais de 90 milhões de pessoas) estarão na faixa da isenção total ou parcial, e 65% dos que declaram o Imposto de Renda de Pessoa Física (26 milhões de pessoas) serão totalmente isentos.
Serão milhões de pessoas beneficiadas com essa isenção do imposto de renda, principalmente o trabalhador com renda baixa e a classe média. Um profissional com rendimento mensal de R$ 5.450,00 economizará R$ 3.202,44 por ano. Outro exemplo é quem ganha um salário de R$ 6.260,00 poderá ter uma redução anual de R$ 1.821,95 no valor pago de Imposto de Renda.
Confira os descontos nessa faixa de renda:
Paulo César, secretário de finanças do Sindicato dos Bancários da Paraíba, ressalta a importância da mobilização da categoria bancária e da classe trabalhadora para a aprovação da proposta do Governo Lula.
“Essa proposta faz parte da reforma tributária, visa diminuir a concentração de renda e inverter essa lógica de se cobrar mais impostos de quem ganha menos e exigir que quem ganhar mais pague mais. Afinal, a concessão da isenção e descontos no imposto de renda vai aumentar a renda líquida de mais de 90 milhões de brasileiros que vão contribuir para o aquecimento da economia. Vamos à luta, companheiras e companheiros!”, conclamou o dirigente sindical.
PC/ois.