O grupo Anonymous encabeça uma série de manifestações para o dia 7 de setembro, próximo sábado. Denominado como “o maior protesto da história do Brasil”, o evento é organizado pelas redes sociais e tem entre os jovens o maior número de adesões.
O protesto vai ocorrer em 145 cidades brasileiras, sendo que uma delas será fora do País, na Nova Zelândia. Ao todo, 12 grupos apoiam o movimento em suas páginas na internet.
Até um site foi criado para centralizar todas as informações da chamada “Operação Sete de Setembro”. Nele, o grupo Annonymous afirma que suas causas são “suprapartidárias”, e que, para eles, estão “acima dos interesses políticos de partidos específicos”.
Um dos problemas das manifestações de junho, que fez com que elas se esvaziassem, foi a violência com que militantes de partidos políticos — já envolvidos em causas sociais há muitos anos — foram tratados. Por isso, o grupo afirma em seu site que a presença das siglas políticas que se identificarem com as manifestações e quiserem participar, não deve ser “rejeitada”.
— Qualquer ato fascista ou conclamando um golpe militar, não faz parte da real ideia da Operação Sete de Setembro. A operação não é de esquerda, direita ou centro, não tem partidos, não tem bandeiras, não tem siglas.
De acordo com o grupo, o interesse é fazer uma revolução, mas de maneira democrática “onde o povo também governa, e não onde somos apenas governados por supostos representantes”.
O grupo diz que as manifestações têm como objetivo a prisão imediata dos mensaleiros, o fim do voto obrigatório, aprovação e cumprimento do Plano Nacional de Educação, redução de deputados e representantes, reforma tributária e aprovação e cumprimento da “Lei de Combate a Corrupção”.
R7