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A greve nacional dos bancários na Paraíba chega ao terceiro dia com adesão de 88,15%, numa prova inconteste que a categoria quer muito mais do que o reajuste salarial de 7,35% proposto pela Fenaban. A luta prossegue por melhores condições de trabalho, saúde, segurança, o fim das terceirizações e uma remuneração digna. Nesta mesma data (02/10), a diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba (SEEB-PB) atendeu ao chamado do Procurador Eduardo Varandas Araruna e participou da audiência convocada pelo Ministério Público do Trabalho da 13ª Região.
O procurador expôs as razões da convocação para a referida audiência, motivada pelos desdobramentos da greve, embasado no acordo firmado em 2012, e facultou a palavra para que a representação dos bancários se manifestasse a respeito do assunto.
Acompanhado dos diretores da Entidade, Marcelo Alves, Rogério Lucena, Jurandi Pereria, Magali Pontes, Francisco de Assis ‘Chicão’, e do advogado Afro Rocha de Carvalho, o presidente Marcos Henriques fez um relato de como o Comando de Greve vem agindo para minimizar os reflexos da paralisação para os clientes, enfatizou a responsabilidade dos bancos, reafirmou os compromissos assumidos na audiência relativa ao procedimento de Acompanhamento Judicial nº 019600.2010.13.0000/1 e se comprometeu a responder aos questionamentos do MPT no prazo concedido.
“A nossa greve não é contra a sociedade, mas tão somente para pressionar os banqueiros a atenderem nossas reivindicações. Durante a greve dos bancários nenhum trabalhador deixará de receber seus proventos. E quanto aos demais serviços, a exemplo do pagamentos de títulos, os clientes terão 72 horas após o fim da greve para regularizar a quitação, sem ônus e sem negativação dos seus nomes junto aos serviços de proteção ao crédito, com amparo na liminar concedida na Ação Civil Pública intentada pelo Ministério Público do Estado da Paraíba, proibindo os bancos de penalizarem os consumidores por conta da greve provocada pelos banqueiros”, concluiu.