Bancários de Campinas se unem a outras categorias por direitos trabalhistas

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Júlio César Costa / Denny Cezare
Paralização em frente à Unicamp teve início nas primeiras horas do dia

Os bancários paralisaram na manhã desta sexta-feira (29) as agências do Santander, Itaú e Banco do Brasil, instaladas na Unicamp. Os diretores do Sindicato dos Bancários de Campinas distribuem carta à população sobre a pauta dos trabalhadores. Na portaria 6 da Universidade também há mobilização dos funcionários do restaurante e da creche, assim como no Distrito Industrial de Campinas, onde os trabalhadores da Dell cruzaram os braços. Na Refinaria de Paulínia (Replan) não houve troca de turno pela manhã.

O Dia Nacional de Luta em Campinas e Região é coordenado pela subsede da CUT, com participação dos sindicatos dos bancários, metalúrgicos/Intersindical, construção civil, petroleiros, Sindae, Sinergia, trabalhadores da Unicamp e movimentos populares.

“A ação conjunta dos sindicatos foi definida em reunião realizada ontem (28) manhã, sob a direção da subsede da CUT. Os bancários, reunidos ontem à noite, em plenária na sede do Sindicato, decidiram participar da manifestação nacional”, esclarece o presidente do Sindicato dos Bancários de Campinas, Jeferson Boava.

No protesto conta a terceirização e o ajuste fiscal também houve paralisação da Rodovia Anhanguera no Km 28, em Cajamar, e Marginal Pinheiros, no sentido Rodovia Castelo Branco.

Não ao PLC 30/2015. Não às MPs 664 e 665

O Dia Nacional de Luta tem como objetivo a defesa de históricos direitos dos trabalhadores que, no momento, estão sob intensos ataques por parte do Congresso Nacional, do governo federal e do patronato. O PL 4330/2004 aprovado pela Câmara dos Deputados em abril último, tramita agora no Senado com a denominação PLC 30/2015.

Em nome de regulamentar a terceirização, o PL4330/PLC30 promove na verdade a precarização do trabalho. Como se isso não bastasse, a Câmara e o Senado já aprovaram as medidas provisórias (MP) 664 e 665, que fazem parte do pacote de ajuste fiscal do governo federal e foram baixadas no final do ano passado, sem discussão alguma com os sindicatos, com as centrais sindicais.

As MPs reduzem direitos dos trabalhadores, como seguro-desemprego, abono salarial, auxílio doença e pensão por morte, A MP 664 inclusive terceiriza a perícia médica; o único ponto positivo dessa medida provisória refere-se à regra 85/95 para aposentadoria, que derruba o Fator Previdenciário.

Fonte: Seeb Campinas

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