Se os bancários são essenciais, estão desde o início da pandemia na linha de frente do atendimento presencial, expostos ao contágio e são a segunda categoria de profissionais vitimados pela Covid-19, por que não são prioritários para a vacinação?

“Essa é pergunta que bancárias e bancários, principalmente os que estão na linha de frente dos pagamentos do auxílio emergencial e benefícios sociais, fazem aos diretores do Sindicato dos Bancários da Paraíba em todas as oportunidades de contato, seja presencial ou virtual”, disse o presidente da entidade, Lindonjhonson Almeida, na noite desta terça-feira (30), ao abrir a assembleia de prestação de contas do exercício de 2020.

O presidente ressaltou que, tão logo foi decretada a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que o Sindicato buscou, junto ao governo do estado e às prefeituras da capital e da região metropolitana a prioridade na testagem para Covid-19 e na vacinação contra a Gripe H1N1, naquela ocasião. Recentemente, o Sindicato voltou a pedir a inclusão – no rol dos profissionais prioritários para a vacinação contra a Covid-19 – de bancárias e bancários que estão em atendimento presencial, portanto, expostos ao contágio e colocando em risco também as pessoas com quem convivem. Até esse momento, foram enviados ofícios ao Governo da Paraíba e às Prefeituras Municipais de Bananeiras, Bayeux, Cabedelo, Guarabira, João Pessoa, Monteiro, Picuí, Pombal e Santa Rita.

Na última sexta-feira (26), em uma reunião virtual coordenada pelo Sindicato dos Bancários da Paraíba e o Sindicato dos Bancários de Campina Grande e Região, com representantes da Contraf-CUT, Fenaban, Governo da Paraíba, Assembleia Legislativa da Paraíba e Câmara Municipal de João Pessoa, para tratar de questões relativas ao “feriadão” da Semana Santa, a cobrança pela prioridade da categoria bancária na vacinação contra a Covid-19 ficou evidenciada.

Naquela ocasião, o presidente Lindonjhonson Almeida reforçou as cobranças ao governador, ressaltando o empenho da categoria desde o início da pandemia. “Se o atendimento bancário é considerado serviço essencial, nada mais justo que essa categoria seja vista como prioritária na vacinação contra a Covid-19”. E chamou a atenção para o início do pagamento da nova etapa do auxílio emergencial, prevista para abril, quando os empregados da Caixa enfrentarão mais uma vez o aumento do número de casos de contaminação já que os clientes se aglomeram dentro e fora das agências. “Diariamente, recebemos relatos de empregados apavorados com as aglomerações nas agências da Caixa. Não tem como controlar a multidão que procura o banco e é obrigada a ficar numa fila cerca de três, até quatro horas. Há relatos de que a maioria dos clientes utiliza máscaras de péssima qualidade e, frequentemente, tiram a máscara dentro da agência, expondo ainda mais as pessoas ao redor. Só a vacina vai amenizar essa situação, já que não podemos deixar de atender essa parcela da população que mais precisa dos bancos nesse momento”, concluiu.

SOMOS ESSENCIAIS
ESTAMOS NA LINHA DE FRENTE
#BANCÁRIOS NO GRUPO PRIORITÁRIO JÁ!