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dulci.jpgVincular a garantia de emprego ao financiamento público de empresas não se trata de engessamento econômico, uma vez que a massa salarial movimenta a economia, disse o secretário-geral da Presidência da República, ministro Luiz Dulci, nesta terça-feira 28 durante o encontro de representantes das centrais sindicais brasileiras e internacionais, no espaço Mundo do Trabalho, no Fórum Social Mundial, em Belém (PA).

Ele ressaltou que a crise não precisa significar a precarização do trabalho com redução de salários e direitos. "O governo sempre defendeu a livre negociação entre empregados e empresários. Não se deve tratar burocraticamente o assunto. Acreditamos que é possível encontrar soluções, sem demissão e sem redução de salário. E governo liberou recursos para apoiar as empresas, já que uma das maneiras de enfrentar a crise é manter a atividade econômica. Agora, é justo também que os empresários por meio de negociação contribuam para preservar os empregos", disse Dulci.

Ele cobrou dos empresários que não enfrentem a primeira dificuldade demitindo e que esperem os impactos das medidas tomadas pelo governo surtirem efeito. "As empresas devem e podem contribuir com o país. Parte dos recursos que o BNDES empresta faz parte do FGTS e do FAT, que são dos trabalhadores, nada mais justo que eles sejam emprestados para as indústrias, mas beneficiando também os próprios empregados trabalhadores que, em última análise, são os donos desse dinheiro",

Para o presidente da CUT, Artur Henrique, o emprego e redução dos juros são necessários para o desenvolvimento econômico. É necessário construir a mais ampla unidade dos movimentos sindical e social em defesa do desenvolvimento do mercado interno, e isso se faz com emprego e renda", disse.

Participaram do encontro representantes da CUT, da UGT, da Força Sindical, da Confederação Sindical dos trabalhadores das América (CSA), da Confederação Sindical Internacional (CSI), além da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Fonte: Elisângela Cordeiro, do Seeb São Paulo

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