O dirigente Dionísio Reis, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e membro da Comissão Executiva de Empregados da Caixa (CEE/Caixa), lembra, que mesmo com a assinatura do acordo, a representação dos empregados continuará na luta, ao lado dos trabalhadores, do povo brasileiro e demais entidades representativas, em defesa da Caixa 100% Pública e da valorização dos trabalhadores.
“O acordo, negociado arduamente com a direção da Caixa, garantiu direitos históricos, como o Saúde Caixa, o qual conseguimos evitar a aplicação do teto de 6,5% no ano de 2021, em continuidade à nossa estratégia de 2018 que evitou que o mesmo ocorresse em 2020. Além disso, ainda discutiremos melhorias no Saúde Caixa e a sua sustentabilidade em um grupo de trabalho específico. Em relação à PLR Social, é lamentável que o Pedro Guimarães tenha colocado um teto de três remunerações básicas na PLR como condição para manter esta conquista histórica dos empregados. Ao longo das negociações, a direção da Caixa mostrou indisposição em reconhecer a luta dos trabalhadores, que no dia a dia estão nas agências, nas áreas meio, no enfrentamento à pandemia”, enfatizou o dirigente.
“Diante disto e das ameaças privatistas dos vendilhões de tudo o que é público que hoje ocupam o governo, continuaremos em defesa da valorização dos empregados e deste patrimônio de todos os brasileiros que é a Caixa. Nossa luta continua principalmente contra a MP 995, e ocorre em diversas frentes: na convocação da sociedade para a luta; nas ruas e nas redes; na Justiça; e na atuação junto aos parlamentares”, acrescentou Dionísio.
Fonte: SPBancários