O advogado ficou ainda mais agressivo quando viu que Jackeline estava filmando a cena com o aparelho de celular. "Ele arrancou o celular da minha mão e arremessou para a rua. Depois me empurrou, eu caí no chão e ele começou a me chutar e a me ofender moralmente." A dirigente recebeu um chute no peito que a deixou com um forte hematoma, além de escoriações e hematomas pelas pernas e braços.
Os três prestaram queixa na 4ª DP, na Consolação, onde fizeram boletim de ocorrência, e depois foram ao Instituto Médico Legal (IML) fazer exame de corpo delito. "Fomos ainda ao pronto socorro, onde o médico tirou uma radiografia impressionado com o forte hematoma em meu peito", relata.
Testemunhas
Quatro pessoas que estavam na lanchonete resolveram acompanhar os três e testemunhar a favor deles na delegacia. "Ficou tão clara a violência gratuita deste homem que as pessoas se mostraram solidárias e se dispuseram a passar horas da madrugada numa delegacia de polícia", diz Jackeline.
A bancária ressalta que a violência do advogado foi, sem dúvida, uma atitude antissindical. "Ele nos bateu e xingou porque nos reconheceu como dirigentes sindicais. Isso mostra desrespeito com o Sindicato e com seus dirigentes. É também lamentável que o Itaú Unibanco seja representado por profissionais desse tipo, que deveria utilizar o diálogo mas que, ao contrário, se utiliza da violência", lamenta.
A presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira já pediu providências ao Itaú Unibanco e os advogados do Sindicato já estão tomando as medidas cabíveis.
Fonte: Seeb São Paulo