Segundo a Fitch, o regime de taxa de câmbio flutuante, moderados déficits em conta corrente, fortes fluxos de investimento estrangeiro direto e um robusto colchão de reservas internacionais de mais de US$ 370 bilhões aumentam a capacidade do país de absorção de choques externos.
A agência observa que a economia perdeu um impulso "considerável" e que a "desaceleração econômica provou ser mais profunda e longa do que o anteriormente previsto". No entanto, a Fitch prevê um crescimento de 2,5% do PIB em 2012 e de 4,5% em 2013, sustentado por estímulos monetários e econômicos. Segundo a Fitch, porém, existem riscos de deterioração do contexto global e incertezas relacionadas a eficácia dos estímulos do governo.
Com a recuperação econômica, porém, podem surgir pressões inflacionárias, observa a Fitch, "o que reforça a necessidade de o Banco Central se manter vigilante", além de manter a credibilidade de seu regime de metas de inflação.
Fonte: Thais Folego – Valor Econômico