"As agências reguladoras estão com uma postura um tanto tímida, nesta fase, em parte porque temem que dar luz verde para que os bancos saudáveis devolvam dinheiro aos investidores produziria cobranças de que instituições mais problemáticas façam o mesmo", disse um alto executivo de Wall Street.
O J.P.Morgan, que cortou seu dividendo em 87% em 2009, e o Goldman, que suspendeu as recompras de ações em julho de 2008, recusaram-se a comentar. Para o Goldman, a vantagem de recomprar ações é maior, uma vez que o banco paga US$ 500 milhões por ano em dividendos a Warren Buffett, depois que este adquiriu US$ 5 bilhões de ações preferenciais no auge da crise, em setembro de 2008.
Fontes bem informadas sobre sobre a situação disseram que agências governamentais americanas, tendo à frente o Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA) de Nova York e o Tesouro, disseram aos bancos que teriam de esperar até que o quadro econômico e legislativo fique mais claro, antes de devolver os fundos aos investidores. O Fed de Nova York e o Tesouro não quiseram comentar.
Fonte: Financial Times / Justin Baer e Francesco Guerrera, de Nova York