Trabalhadores do Itaú Unibanco paralisam três agências em João Pessoa
Os bancários da Grande João Pessoa paralisaram três agências do Itaú Unibanco nesta terça-feira (19). As manifestações fazem parte do Dia Nacional de Luta, cujas atividades que estão acontecendo em todo o país contra a onda de demissões e as precárias condições de trabalho.
Encaminhadas pela Contraf-CUT, federações e Sindicatos, as manifestações têm o objetivo de denunciar a política de rotatividade do banco, que no primeiro semestre deste ano provocou o desligamento de quase 4 mil trabalhadores.
As entidades sindicais denunciam que as demissões vêm piorando as condições de trabalho. Para suprir a demanda dos clientes, trabalhadores estão sendo sobrecarregados, além de conviverem com desvios de função e a terceirização do serviço bancário.
A situação se repete em todo o país, conforme foi diagnosticado pelos dirigentes sindicais e denunciado nos fóruns de discussão dos bancários, como a 11ª Conferência dos Bancários do Nordeste, realizada em Recife-PE, nos dias 14 e 15 de julho.
"No Nordeste e em todo o país os funcionários do Itaú estão sendo demitidos, ficando para os que permanecem no banco uma sobrecarga enorme de trabalho, em situações precárias, causando doenças de todos os tipos", ressalta Marcos Henriques, presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba e vice-presidente da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Nordeste (Fetrafi-NE).
Além disso, os sindicatos recebem constantes denúncias de que gerentes operacionais estão deixando suas funções para assumir atendimento nos caixas. "Além dos malefícios contra os bancários, essa atitude mesquinha do banco também prejudica a clientela que, além de pagar tarifas altíssimas, ainda tem de conviver com filas quilométricas", conclui César Estrela, funcionário do Itaú e diretor do Sindicato.
Fonte: Seeb Paraíba
No dia de luta, bancários de Curitiba fecham oito agências do Itaú Unibanco
Bancários do Itaú Unibanco fecharam na manhã desta terça-feira (19) oito agências localizadas na área central de Curitiba. O atendimento ao público foi normalizado a partir do meio dia, quando foi realizado um ato contra as demissões. Em Curitiba, 10% de um setor de tecnologia do banco já foi dispensado em 2011.
Foram fechadas as agências do Itaú Visconde de Nacar, Cinelândia, Carlos Gomes, Westphalen, Paraná e Curitiba (esquinas das Marechais), Muricy e Marechal Deodoro.
Apoio da população
Os bancários alertaram a população sobre o descaso do Itaú com seus funcionários e clientes. Com o grande número de demissões, que em 2011 chegam a 100 por dia na média nacional, quem irá sofrer as consequências é a população que precisa de atendimento bancário.
Para Junior Cesar Dias, dirigente do Sindicato, a população precisa apoiar a luta dos bancários contra as demissões. "A população precisa nos ajudar. O banco cobra tarifas abusivas e precariza o atendimento. Em agências com dois caixas, o banco irá disponibilizar apenas um. Vocês pagam para se auto-atender", alertou durante o ato.
Responsabilidade
Os dirigentes do Sindicato lembraram as pessoas que acompanhavam o ato que o Itaú foi premiado internacionalmente por responsabilidade social. "O banco deveria devolver esse prêmio, porque age com irresponsabilidade com seus funcionários e clientes. Os funcionários trabalham doentes com medo de demissão", disse Márcio Kieller. "Dos clientes, o Itaú cobra juros altos e tarifas abusivas, além de diminuir cada vez mais o número de funcionários nas agências", completou o dirigente.
Fonte: Seeb Curitiba
Bancários de Belo Horizonte paralisam 12 agências do Itaú Unibanco
Os bancários de Belo Horizonte paralisaram na manhã desta terça-feira (19) 12 agências do Itaú Unibanco em protesto contra as demissões e por melhores condições de trabalho no banco. As agências paralisadas foram BH Mercado, Capital, Amazonas, BH Centro Tupis, BH Tupis, Carijós, Carijós Itaú, Tupinambás, Comércio, Paraná, Olegário Maciel e BH Praça Sete. As manifestações fazem parte do Dia Nacional de Luta dos Bancários do Itaú.
Durante a mobilização, os bancários reivindicaram ainda remuneração justa, estabilidade e o fim das metas absurdas impostas pelo banco. Esta foi a terceira manifestação nacional dos funcionários do Itaú em julho. As reivindicações da Campanha foram definidas no dia 8 de julho, durante o Encontro Nacional dos Funcionários do Itaú Unibanco, em que os bancários aprovaram novas estratégias de luta contra as demissões e definiram as reivindicações específicas dos trabalhadores do Itaú.
"O banco tem um lucro exorbitante e os bancários estão ainda mais sobrecarregados com as demissões. A pressão para o cumprimento do serviço é cada dia maior e as metas estabelecidas pelo banco absurdas", afirma Ramon Peres, funcionário do Itaú e diretor do Sindicato. "Os bancários estão trabalhando no limite, com a ameaça de demissão pairando sobre suas cabeças. Essas condições são inadmissíveis", ressalta Ramon, que também é Coordenador Estadual da COE (Comissão de Organização dos Empregados).
Na época da fusão com o Unibanco, o presidente do Itaú, Roberto Setúbal, declarou que não haveria demissões. O movimento sindical participou de diversas mesas de negociações e recebeu a promessa do banco de que o emprego seria garantido. Se oficialmente as demissões em massa estão descartadas, na prática a história é outra.
Mesmo com a perspectiva de lucro de R$ 15 bilhões em 2011, somente no primeiro semestre o Itaú afastou 4 mil funcionários em todo país. Em reunião com os representantes dos funcionários no dia 7 de julho, o banco apresentou os números do Centro de Realocação, criado para redistribuir os bancários em vagas surgidas dentro do banco e evitar demissões.
Kennedy Santos, funcionário do Itaú e diretor do Sindicato, participou do encontro. "Essa iniciativa é tampar o sol com peneira. Há necessidade de contratações e não de demissões. Os bancários estão sobrecarregados, as filas no banco enormes. Não basta somente realocar os funcionários, as demissões devem parar e queremos essa garantia do banco", afirmou.
Fonte: Seeb BH
Por mais segurança, bancários do Itaú paralisam agência em Mato Grosso
Mais segurança nos bancos e o fim das demissões. Estas foram as bandeiras defendidas pelos funcionários do Itaú Unibanco nesta terça-feira (19), em frente a agência Porto, em Cuiabá. Para marcar o Dia Nacional de Luta, a agência teve as atividades paralisadas por uma hora. Os bancários também exigiram que a empresa cumpra a Lei dos Biombos, de modo a reforçar a segurança nas agências da capital.
Depois da paralisação, o Sindicato dos Bancários do Mato Grosso dialogou com a população, realizou entrega de carta aberta e destacou a necessidade do banco praticar a responsabilidade social com a valorização dos funcionários e o investimento em segurança.
O Itaú, no primeiro semestre deste ano, provocou o desligamento de quase quatro mil trabalhadores no Brasil. Entre as conseqüências das demissões estão piores condições de trabalho e péssimo atendimento aos clientes. Para suprir a demanda, trabalhadores estão sendo sobrecarregados, além de conviver com desvios de função e a terceirização do serviço bancário.
Quanto à instalação dos biombos, o banco Itaú sequer se manifestou a respeito da determinação municipal que dificulta as saidinhas de bancos. Além de não instalar os biombos, há casos onde agências do Itaú não têm ao menos as portas giratórias com detector de metal.
"O Itaú deve mostrar na prática que é responsável e valoriza seus funcionários. É vergonhoso que o banco privado que mais lucra no país realize demissões para aumentar seus ganhos. Sobrecarregar os bancários com as demissões não é sinal de responsabilidade social. Nossa luta é contra as demissões e por mais respeito. O banco deve investir mais em segurança, colocando os biombos nas agências e porta giratória para mostrar que prioriza a segurança de todos", observa o presidente do Sindicato, Arilson da Silva.
Para o secretário do Sindicato e membro da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú em Mato Grosso, Natércio Brito, o banco Itaú não tem subsídio moral para receber o prêmio de sustentabilidade, oferecido por um jornal inglês. "Ser sustentável significa bom ambiente de trabalho onde há respeito e valorização, e o banco não vem agindo desta forma através das demissões. Há um equívoco na entrega do prêmio de sustentabilidade para um banco que pressiona seus trabalhadores e realiza demissões, ao mesmo tempo em que se destaca por ser um dos bancos mais rico do mundo".
Fonte: Seeb MT
Funcionários do Itaú em Juiz de Fora denunciam demissões no dia de luta
Bancários de todo país estão realizando nesta terça-feira (19) o Dia Nacional de Luta contra as demissões no Itaú Unibanco. Na Zona da Mata e Sul de Minas Gerais, as manifestações foram lideradas pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Juiz de Fora (Sintraf JF).
As agências do Itaú Unibanco de Juiz de Fora amanheceram cobertas de cartazes, que denunciavam a política de assédio moral e demissões vividas diariamente pelos funcionários do banco. "A gestão da superintendente comercial Carmen Alves vem trazendo resultados terríveis para os bancários e bancárias, pois são obrigados a conviver com a constante pressão por metas, seguida de ameaças de demissão", afirma Geraldo Estreng (Geraldinho), diretor do Sintraf JF e funcionário do Itaú.
A agência Redentor, localizada no centro de Juiz de Fora, foi o local escolhido para a panfletagem e a paralisação das atividades no dia de hoje. "A interrupção dos serviços desta agência tem como objetivo alertar a população sobre a situação insustentável que ocorre no Itaú Unibanco, além de mostrar aos seus gestores que a categoria está mobilizada e não irá descansar enquanto os direitos dos trabalhadores não forem respeitados", explica Robson Marques, presidente do Sintraf JF.
"Enquanto houver desrespeito aos bancários no Itaú, o Sintraf JF vai continuar denunciando e iremos buscar os meios legais de impedir que esta política de terror prossiga. De que adianta o banco receber um prêmio de sustentabilidade se trata seus funcionários como objeto descartável?", questiona Robson.
Fonte: Sintraf JF
Em Campinas, funcionários do Itaú Unibanco paralisam seis agências
Bancários do Itaú Unibanco em Campinas, sob coordenação do Sindicato dos Bancários da cidade, paralisaram os serviços das 7h30 às 11h, atrasando em uma hora a abertura de seis agências. A paralisação marcou o Dia Nacional de Luta contra as demissões e as precárias condições de trabalho.
Durante o protesto nas agências Moraes Salles, Bonfim, Taquaral, Santo Antonio, Personalité Cambui e Barão Geraldo, o Sindicato distribuiu carta aberta aos clientes e denunciou a política de rotatividade do banco, que no primeiro semestre deste ano provocou o desligamento de quase 4 mil trabalhadores. Entre eles, 14 são do CPSA de Campinas; 11 demitidos no último dia 15 e três em maio passado.
Fonte: Seeb Campinas
Bancários de Piracicaba protestam contra demissões no Itaú Unibanco
Bancários de Piracicaba fizeram nesta terça-feira (19) manifestação nas agências do Itaú Unibanco na rua Prudente de Moraes, centro da cidade, contra a política de demissões da empresa em todo o país. O Sindicato dos Bancários da cidade denuncia a política de rotatividade do banco, que no primeiro semestre deste ano provocou o desligamento de aproximadamente quatro mil trabalhadores. O banco Itaú esta substituindo funcionários com salários maiores ou próximos da aposentadoria por outros a custo menor.
Outro ponto de pauta dos trabalhadores é o fim da cobrança de metas abusivas. Esta situação é mesma em todo país, conforme diagnóstico feito pelos dirigentes sindicais de norte a sul do Brasil. Funcionários do Itaú estão adoecendo com as péssimas condições de trabalho.
Recentemente o banco conquistou o prêmio Sustainable Awards (Prêmio Financial Times de Sustentabilidade), que reconhece as melhores políticas e práticas de sustentabilidade do setor financeiro. Sustentabilidade implica na utilização dos recursos naturais ou manufaturados, mas, quando o assunto é seu maior bem, os bancários, há descarte e desrespeito na gestão dos trabalhadores. Isso com certeza o jornal inglês Financial Times, que concedeu o prêmio, ignorou.
"É de extrema importância que o banco entenda que os bancários são seu maior patrimônio, e nós do movimento sindical vamos à luta para defender a manutenção do emprego na categoria bancária, e pedimos o fim das demissões imotivadas", declarou o presidente do Sindicato, José Antonio Fernandes Paiva.
As manifestações devem continuar durante a semana em Piracicaba e região.
Fonte: Seeb Piracicaba
Bancários de Londrina paralisam agências do Itaú em dia de luta
Crédito: Seeb Londrina
O Sindicato dos Bancários de Londrina retardou a abertura de duas agências do Itaú Unibanco nesta terça 19. O Dia de Luta dá continuidade aos protestos que acontecem em todo país para cobrar da empresa o fim das demissões e da pressão pelo cumprimento de metas.
O Sindicato lançou o cartaz nacional destacando que os funcionários do banco querem o seu emprego e a sua saúde. Também foi distribuída à população o Jornal do Cliente.
"A onda de protestos no Itaú Unibanco está apenas começando. Não é possível suportar tantas cobranças de metas e o medo de perder o emprego é constante dentro do banco", ressalta Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato.
"Vamos entrar na Campanha Salarial deste ano com os funcionários do Itaú Unibanco mobilizados para lutar pelo emprego decente e remuneração justa", acrescenta Wanderley.
Fonte: Seeb Londrina
Bancários protestam em Teresina contra onda de demissões no Itaú
Crédito: Seebf/PI
No Dia Nacional de Luta contra onda de demissões no Itaú Unibanco em todo o país, os bancários do Piauí mostraram sua indignação quanto à postura do banco que vem gerando uma onda de demissões. Nesta terça-feira (19), dirigentes sindicais se reuniram com os funcionários da empresa no centro de Teresina para repassar as últimas informações.
O diretor Gece James falou que foi uma oportunidade de esclarecer aos funcionários que o Sindicato está atuante e buscando negociar com a direção do banco para tentar reverter esse quadro de demissões e redução do número de funcionários ultrapassou mais de 10%. "É um dado preocupante, tanto que os bancários não têm mais a garantia de que, ao chegar no local de trabalho, ainda têm seu emprego", alerta o sindicalista.
Outra situação preocupante é quanto ao atendimento aos clientes, uma vez que reduziram o quadro funcional em todas as agências do Estado. "Antes, eram seis funcionários na bateria de caixa nas agências de grande porte e hoje o quadro foi reduzido para dois apenas, chegando a três nos horários de pico", revela Gece, acrescentando que é um número insuficiente e prejudica o atendimento devido a grande demanda.
Por sua vez, o diretor Raimundo Nonato (Neide) explica que o banco cresceu em termos financeiros, uma vez que lucrou mais de R$ 13 bilhões, bem como no número de abertura de agências. "Portanto, não justifica haver tantas demissões para reduzir o quadro de funcionários", pondera, afirmando que é um sofrimento constante para funcionários e clientes.
O Sindicato também questiona a exigência de metas abusivas para com os funcionários, "chegando a 400% para se ter uma ideia. Isso é um verdadeiro absurdo!", argumenta Gece.
Ele também questiona o número de funcionários doentes diante das pressões por parte da direção do banco. "Os funcionários chegam a ponto de trabalhar de dez a doze horas por dia por determinação do banco, o que não deixa de ser um grande desgaste físico e metal", conclui o sindicalista.
Fonte: Gilson Rocha – Seebf/PI