São Paulo – As reformas trabalhista e da Previdência capitaneadas por Temer têm por trás o interesse do mercado financeiro, dos rentistas, banqueiros, da Fiesp, CNI e outros setores patronais dos mais ricos do país. Se esse desmonte contra os direitos dos trabalhadores ainda não passou, foi graças à mobilização nas ruas. E a luta tem de continuar, ainda mais força!
Mesmo em meio a um caos político sem precedentes – no qual o presidente da República é suspeito de corrupção, cobrança e pagamento de propinas, assim como boa parte da base aliada no Congresso – o governo Temer insiste em levar adiante suas “reformas” que, se aprovadas, acabam com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e com o direito à aposentadoria.
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A reforma trabalhista (PLC 38/2017), com tramitação mais adiantada que a reforma da Previdência, foi aprovada nesta terça-feira 6, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) por 14 votos a 11. O texto agora terá de passar por mais duas comissões antes de ir ao plenário do Senado: Assuntos Sociais (CAS) e Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Uma vez no plenário, o projeto necessita de maioria simples – ou seja, metade dos votos mais um –, em turno único, para ser aprovado e seguir para sanção presidencial.
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“O momento é de aumentar cada vez mais a mobilização. Não podemos permitir que os parlamentares acabem com os direitos dos trabalhadores (veja no quadro abaixo) aprovando uma reforma proposta por um presidente ilegítimo, que tenta suas últimas cartadas para agradar o mercado e se manter no cargo”, enfatiza a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva.
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A dirigente lembra que banqueiros têm defendido as “reformas” de Temer por meio de declarações públicas e notas oficiais das instituições que comandam. “Propagam a falsa ideia da `modernização´ das leis, mas o que querem é lucrar ainda mais acabando com os direitos dos trabalhadores. Nós, bancários, temos de lutar no campo oposto e enterrar de vez o desmonte das relações de trabalho no Brasil.”
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