Entre os motivos apontados para a alta estão a piora no cenário econômico por conta da crise na Europa, a expectativa de menor crescimento econômico no Brasil e o aumento nos índices de inadimplência.
Das seis linhas de crédito para pessoa física pesquisadas, três foram elevadas, uma apresentou estabilidade (cartão de crédito rotativo) e duas foram reduzidas (cheque especial e CDC-bancos financiamento de automóveis).
As modalidades que apresentaram alta foram juros do comércio (de 4,72% para 4,75% ao mês), empréstimo pessoal nos bancos (3,59% para 3,63% ao mês) e empréstimo pessoal nas financeiras (7,98% para 8,04%).
A taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou uma elevação de 0,05 ponto percentual no mês, correspondente a uma elevação de 1,41% no mês, passando de 3,54% ao mês (51,81% ao ano) em maio para 3,59% ao mês (52,69% ao ano) em junho.
"A nossa expectativa é de que as taxas de juros voltem a ser reduzidas nos próximos meses por conta das prováveis reduções da taxa básica de juros (Selic)", diz o coordenador do trabalho e diretor de estudos econômicos da entidade, Miguel José Ribeiro de Oliveira.
Fonte: Folha.com