O Ministério Público do Paraná e o FGC (Fundo Garantidor de Crédito), uma associação privada que opera como seguradora dos bancos, assinaram na quarta-feira (21) um acordo para que o fundo assuma as últimas dívidas do banco Bamerindus, que quebrou em 1997.

Um total de R$ 14 milhões será pago a 296 credores do banco e da Fundação Bamerindus de Assistência Social, Bamerindus S.A Participação e Empreendimentos e a Bastec Tecnologia e Serviços.

O acordo também pôs fim a uma ação na Justiça contra ex-administradores e ex-controladores do banco que tramita desde 1998. Com a quitação das dívidas, os bens dos ex-diretores do Bamerindus, bloqueados desde a quebra do banco, serão novamente disponibilizados.

Com o acordo, o FGC vai poder promover a venda do que restou do banco. Segundo o advogado do fundo Otto Steiner Jr. o Bamerindus pode ser vendido por um valor entre R$ 1 bilhão e 2 bilhões. O produto da venda vai servir para pagar parte do crédito que o FGC tem com o banco.

Já o eventual comprador do banco terá direito aos créditos fiscais que o banco ainda tem. O valor é de cerca de R$ 3 bilhões.

Segundo o Ministério Público, o valor devido aos credores deve ser depositado em um prazo de até 10 dias na 4ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba. Esses credores poderão retirar o dinheiro pedindo um alvará de liberação. Não é necessário advogado.

Fonte: Folha.com

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