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Nesta quinta-feira, 12 de abril, um dia após a realização do ato público com retardamento da abertura do Banco do Brasil na Praça 1817, a diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba foi chamada para uma reunião com a superintendência estadual. Em pauta, as denúncias feitas pela Entidade sobre a cobrança de metas abusivas e a ocorrência da prática de assédio moral.

Para surpresa do presidente do Sindicato, Marcos Henriques, e dos diretores Marcelo Alves, Francisco de Assis “Chicão” e Jurandi Pereira o superintendente estadual não se fez presente à reunião, que aconteceu com o gerente de administração da Super-PB, Marconi Campelo, e Roseli Rodrigues de Sousa, gerente da Gepes – Paraíba.

Na abertura da reunião, os sindicalistas manifestaram insatisfação pela ausência do Superintendente Estadual, ao tempo em que discorreram sobre as denúncias recebidas de funcionários do Banco do Brasil em diversas agências, tanto na capital quanto no interior do Estado.

Todas as denúncias corroboram com a matéria de capa do Trocando em Miúdos, edição 538, tratando das cobranças abusivas, feitas de maneira desrespeitosa, ameaçadora e repressiva; o que caracteriza o assédio moral praticado pela Superintendência Estadual, que tem motivado o adoecimento dos trabalhadores bancários no banco público, inclusive com registro de casos de depressão.

Os representantes do Banco ouviram as denúncias, manifestaram estranheza e saíram em defesa do Superintendente Estadual. Mesmo assim, se comprometeram a levar as denúncias ao conhecimento de Carlos Alberto, que deverá estudar o caso e se manifestar sobre o assunto. Os sindicalistas, por sua vez, também estranharam a postura da Gepes; que se mostra mais afinada com os interesses do Banco do que em intermediar os conflitos de maneira isenta.

Os dirigentes sindicais foram unânimes em cobrar uma solução rápida para os problemas elencados e alertaram que irão permanecer atentos aos reclames dos bancários. “Vamos denunciar esses descasos aos órgãos competentes, reforçar a mobilização nos locais de trabalho e mostrar a sociedade como é que a instituição financeira pública vem tratando os seus funcionários. Não se concebe que o Banco do Brasil, criado para fomentar o desenvolvimento do País, se desvirtue de sua missão, além de permitir a total degradação do seu ambiente de trabalho”, concluíram.

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