Crédito: Seeb Vale do Paranhana
Seeb Vale do Paranhana Em reunião ocorrida na terça-feira (24) em Novo Hamburgo com o Sindicato dos Bancários do Vale do Paranhana, o gerente regional do Bradesco, Júlio Alberto Vargas Martella, se comprometeu em apresentar uma resposta dentro de 15 dias às demandas para a melhoria da segurança nas agências de Nova Hartz, Rolante e Três Coroas, no interior do Rio Grande do Sul.

O compromisso é resultado da mobilização realizada no dia anterior, quando os bancários paralisaram até as 12h30 a unidade de Nova Hartz, inaugurada em setembro do ano passado, diante da perda do banco postal para o Banco do Brasil, sem porta giratória com detector de metais, descumprindo a lei municipal nº 455/96.

Os bancários também denunciaram a presença de apenas um vigilante, contrariando a lei federal nº 7.102/83. Além disso, a agência não possui câmeras de monitoramento e não há guichê para o caixa, que trabalha numa mesa igual aos gestores da unidade, ficando desprovido de segurança.

Nas agências de Rolante e Três Coroas, as condições de insegurança são idênticas, colocando igualmente em risco a vida de trabalhadores e clientes.

Pelo Sindicato, participaram da reunião a coordenadora-geral Ana Maria Betim, a diretora Arlete Malta e o diretor Luiz André Sousa. O Bradesco também foi representado pela gerente de Nova Hartz, Lisiane Fátima da Silva, e pelo diretor comercial Rodrigo Rogério Collet.

"Foi importante a abertura dessas três agências no Vale do Paranhana, pois significou mais postos de trabalho e fomento na economia, mas exigimos segurança nessas unidades", destacou Ana.

Arlete ressaltou que "a estrutura das agências é precária, na medida em que apresentam espaço físico inadequado, luminárias impróprias e falta de segurança e acessibilidade, entre outros problemas".

"Esperamos que o banco tome logo as providências necessárias para garantir segurança nessas agências e proteger a vida das pessoas", conclui Luiz André.

O Sindicato também cobrou fiscalização da Prefeitura de Nova Hartz. Nos demais municípios, a entidade está dialogando com o legislativo e o executivo para a aprovação de leis específicas. Também foi feita denúncia para a Polícia Federal, a fim de fiscalizar o plano de segurança dos estabelecimentos.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Vale do Paranhana

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