Dois meses após paralisação, banco instala porta de segurança
A mobilização do Sindicato dos Bancários do Vale do Paranhana, no interior do Rio Grande do Sul, amparado em lei municipal que obriga a instalação de porta de segurança em agências e postos de atendimento, garantiu importante vitória na proteção da vida de trabalhadores e clientes da agência Nova Hartz do Bradesco. O equipamento foi colocado pelo banco no último dia 23 de junho, dois meses após paralisação da unidade.
Mobilização
Cansados de cobrar sem êxito providências do banco, os bancários paralisaram o estabelecimento no dia 22 de abril. A manifestação contou com o apoio de outras categorias de trabalhadores. O protesto surtiu efeito e arrancou uma negociação com a gerência regional do Bradesco, em Novo Hamburgo.
No mesmo dia da mobilização, diretores do Sindicato e da CUT e o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr, se reuniram com o Secretário Municipal de Administração de Nova Hartz, Adrione Fabiano Britto, solicitando a fiscalização da agência diante do flagrante desrespeito da lei.
No dia seguinte, 23 de abril, os diretores do Sindicato, Luiz André, Ana Furquim e Arlete Malta, estiveram reunidos com o gerente regional do Bradesco, Júlio Alberto Vargas Martella, cobrando a instalação da porta de segurança.
Dois meses depois, no dia 23 de junho, foi finalmente instalada a porta giratória, garantindo mais segurança para bancários, clientes e população.
"Essa é uma importante vitória do movimento sindical. Fizemos muita pressão para forçar o Bradesco a cumprir a legislação municipal de segurança", destaca a diretora do Sindicato e funcionária do banco, Arlete Malta.
Falta vigilante
Agora a luta por segurança continua pela ampliação de vigilantes na agência, cujo número é insuficiente e não cumpre o que prevê a lei federal nº 7.102/83. O caso já foi denunciado ao banco, ao Ministério Público e à Polícia Federal.
"Está na hora de o Bradesco ter outra postura e investir mais em segurança, cumprir a legislação existente e proteger a vida de trabalhadores e clientes", conclui Ademir.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb Vale do Paranhana