No primeiro semestre deste ano, a arrecadação bruta cresceu 10% em relação ao mesmo período do ano passado, puxada pelo aumento do emprego formal.
Em junho, por exemplo, foram registrados números recordes de empresas contribuindo (2,8 milhões) e de trabalhadores com o benefício depositado em suas contas individuais (32,5 milhões).
Apesar do aumento no uso de recursos para a casa própria, houve redução na quantidade de retiradas motivadas por demissões sem justa causa. Com isso, o total de saques caiu 4%.
SAQUES
As demissões são o principal motivo para saques (65% do total), seguidas pelo uso para a casa própria (14%) e pelas aposentadorias (13%).
O FGTS também pode ser sacado em caso de doença grave ou estágio terminal, falecimento do trabalhador, rescisão de contrato por extinção da empresa, entre outros motivos.
No primeiro semestre, foram liberados R$ 37,4 bilhões do FGTS. Cerca de 65% dos recursos se referem a saques. O restante foi direcionado a investimentos em habitação, saneamento e infraestrutura, entre outros.
De acordo com a Caixa, 82% dos recursos do fundo para a casa própria estão sendo utilizados para financiar famílias com renda de até cinco salários mínimos.
"Isso mostra que o FGTS tem sido utilizado para financiar as famílias com menor renda, que é onde se concentra o deficit habitacional", disse o vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, Wellington Moreira Franco.
Fonte: Folha.com