Ainda assim, ambos os estudos apontam na mesma direção. "O aumento da escolaridade da população nos permite ser mais otimistas em relação ao futuro", diz Neri.
Ele explica que o aquecimento do mercado de trabalho – o que inclui a expansão de vagas com carteira assinada – e a educação podem ser vistos como um "trampolim", amparado pela rede de proteção proporcionada pelos programas sociais aliados aos fundamentos macroeconômicos do país (como o controle da inflação e uma situação fiscal equilibrada).
A volta do crescimento econômico e a geração de emprego, ressalta, possibilitaram a redução da desigualdade social. "Primeiro o bolo cresceu, depois melhorou a distribuição", completa.
Apesar da quase estabilidade (-0,2%) do PIB em 2009, houve a criação de 995 mil empregos formais. Considerando só os dados do último trimestre, a economia cresceu 2% em relação aos três meses anteriores.
Fonte: Folha de São Paulo