O fundador do site Wikileaks, Julian Assange, afirmou nesta sexta-feira, dia 17, que a maioria dos ataques contra o portal, que publicou milhares de documentos confidenciais dos Estados Unidos, não foi de governos mas de bancos de Dubai, Suíça, Reino Unido e EUA.
Em entrevista coletiva concedida ao ar livre na frente da mansão de Suffolk, sudeste da Inglaterra, onde cumpre a liberdade condicional imposta por um tribunal londrino, Assange disse que seu site teve que enfrentar ataques legais e técnicos.
Apesar dos ataques, o jornalista garantiu que seu site é uma organização resistente capaz de “suportar a decapitação”.
Sobre o pedido de extradição da Suécia, Assange disse que ainda não viu as provas que as autoridades suecas têm contra si e manifestou sua inquietação de que os EUA possam iniciar um segundo processo.
Questionado sobre o caso de Bradley Manning, ex-analista de inteligência dos EUA suspeito de divulgar documentos diplomáticos e que permanece detido em uma base militar, Assange admitiu que a situação é difícil, mas ressaltou que a política do Wikileaks é de proteger suas fontes.
Fonte: EFE