Crédito: Seeb São Paulo
O acordo, válido por dois anos traz avanços para os trabalhadores, como o aumento no PPRS, que passa dos atuais R$ 1.500 para R$ 1.600, este ano. No ano que vem, já está previsto o reajuste do valor pelo índice da Convenção Coletiva a ser conquistado junto à Fenaban em 2012.
Outra novidade foi o pagamento de vale-refeição e cesta-alimentação para o funcionário que utilizar a licença não remunerada de 30 dias para acompanhamento de parente de primeiro grau ou por afinidade, hospitalizado, ou com doença grave.
O banco concordou, também, em ampliar de 2.300 para 2.500 o número de bolsas de estudos para primeira graduação; e incluir uma cláusula de igualdade de oportunidades.
Com o aditivo e o PPRS, serão também assinados os termos de compromisso do Banesprev e Cabesp, que preveem a manutenção das duas entidades além dos prazos fixados no edital de privatização do Banespa, bem como o termo de compromisso de opção de migração ao Plano de Cargos e Salários (PCS). Os funcionários do Santander são os únicos entre os de bancos privados que já conquistaram um acordo aditivo.
Venda responsável de produtos
O Santander também aceitou a reivindicação do movimento sindical de assinar um documento em que se compromete com a venda responsável de produtos e serviços financeiros, nos moldes da declaração conjunta que foi firmada no ano passado no Comitê de Empresa Europeu, em Madri, a partir da campanha mundial da UNI Sindicato Global. O objetivo é acabar com pressões que os bancários sofrem no banco para vender produtos que muitas vezes os clientes não precisam.
O protocolo europeu foi denominado de "Declaración conjunta del Comité de Empresa Europeu y la Dirección Central de Grupo Santander sobre el marco de relaciones laborales para la prestación de servicios financeiros".
Clique aqui para ler o documento assinado na Europa.
Foi assinado pela UGT e Comisiones Obreras (as duas principais centrais sindicais da Espanha), pela UNI Finanças (o sindicato global dos trabalhadores do setor financeiro) e pelo diretor de Relações Laborais do Santander na Espanha, Juan Gorostidi Pulgar. O instrumento é válido em todos os países europeus onde o Santander atua.
Fonte: Contraf-CUT com sindicatos