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Crédito: FUP
petrobras_ato_publico.jpgCentrais sindicais, movimentos sociais e estudantes realizam uma grande manifestação nesta quinta-feira (21), no Rio de Janeiro, a partir das 15h, na Candelária, em defesa do emprego, dos direitos, do patrimônio público e da soberania nacional.

Da Candelária, os manifestantes seguem em passeata pela Avenida Rio Branco até a sede da Petrobrás, onde promovem um abraço à empresa que é símbolo de resistência popular e que, mais uma vez, está na mira dos entreguistas.

O ato público é organizado pela FUP, CUT, CTB, UNE, MST, Coordenação dos Movimentos Sociais, Sindipetro-RJ, entre outras entidades populares. Uma mobilização que soma-se a várias outras manifestações que as centrais sindicais e os movimentos sociais têm organizado para denunciar as intenções privatistas de José Serra e o retrocesso que significará para o povo brasileiro o retorno dos tucanos e demos ao poder.

O presidente nacional da CUT, Artur Henrique, confirmou presença no ato, que tem o objetivo de deixar claro que o Brasil quer continuar mudando. Não quer que voltem ao poder aqueles que venderam o patrimônio público, arrocharam os salários, se submeteram ao FMI, provocaram um desemprego crescente e criminalizaram os movimentos sociais.

O projeto político de Serra prevê o desmonte do Estado, privatizações, esfacelamento dos programas sociais e serviços públicos, ataque aos direitos trabalhistas, criminalização dos movimentos sociais, ataque à soberania nacional, entre outros retrocessos.

E a Petrobrás é o principal alvo dos tucanos e demos. David Zylberstajn, assessor de José Serra e responsável por suas propostas para o setor de energia, defende explicitamente o regime privatista de concessão dos blocos de petróleo e gás. O PSDB e o DEM já tentaram privatizar a estatal no passado e querem terminar o que começaram.

Agora que o Brasil está virando esta página de sua história, através do projeto democrático-popular em curso no país há quase oito anos, a aliança demotucana liderada por José Serra se constitui numa ameaça ao Bolsa Família, ao Programa Minha Casa, Minha Vida e à riqueza do pré-sal, verdadeiro passaporte para o futuro do povo brasileiro. Dia 21, portanto, é dia de, em nome do nosso compromisso com o Brasil, gritarmos em alto e bom som: eles não voltarão.

É nas ruas e nas urnas que os trabalhadores irão barrar o retrocesso.

Fonte: FUP, com colaboração da CUT/RJ

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