A terapeuta Ana Lúcia Rozenza, que mora há cinco anos no bairro, conta que precisa ir ao Recreio para realizar atividades bancárias. "Mesmo sendo perto e indo de carro, não deixa de ser uma dor de cabeça. Imagine para quem não tem condução própria", diz.
Morando no Rio há cerca de dois meses, o auxiliar de balcão Rogério Pereira diz que ainda não se acostumou com a dificuldade e lembra que quando acontecem problemas técnicos nas máquinas, fica sem dinheiro.
Para a enfermeira sanitarista Sônia Coutinho Morgado, o maior problema é quando precisa realizar pequenas compras: "utilizo dinheiro para pagar a manicure ou ir à feira, coisas pequenas que não posso pagar com cartão de débito", diz.
Fonte: Cibelle Brito – O Globo