Nesta quarta-feira, 8 de março – Dia Internacional da Mulher, a diretoria do Sindicato dos Bancários da Paraíba coordenou a participação das bancárias na Parada Internacional das Mulheres e depois visitou agências no centro, na Av. Epitácio Pessoa e na orla da Capital Paraibana, distribuindo brindes e cartões alusivos à data.

Enquanto um grupo de diretores percorria o corredor bancário da Epitácio Pessoa, até a praia de Tambaú, homenageando as bancárias, outra equipe se juntava às 3.000 mulheres concentradas no Ponto de Cem Réis, de onde seguiram em passeata pelas principais ruas do centro de João Pessoa. No percurso, as mulheres em marcha manifestaram todo o seu repúdio aos desmandos do governo ilegítimo de Michel Temer em seis pontos estratégicos de protestos: Agência do INSS, Lagoa do Parque Solon de Lucena, Monumento Ariano Suassuna, Ministério Público da Paraíba, Tribunal de Justiça da Paraíba e Praça dos Três Poderes.

Encerrada a marcha, por volta do meio dia, a representação do Sindicato fez a tradicional homenagem às mulheres bancárias nas agências localizadas no centro financeiro de João Pessoa.

A diretora do SEEB-PB, Bertolúcia Mariz, avaliou positivamente a participação das bancárias nas atividades coordenadas pela CUT Paraíba e destacou a importância do envolvimento da categoria nas questões que ameaçam os direitos históricos dos trabalhadores.

“Estão de parabéns as mulheres bancárias, essas guerreira incansáveis que além de sua tripla jornada ainda encontram forças para lutar em defesa dos seus direitos. Repudiar essa manobra do governo ilegítimo é o mínimo que poderíamos fazer para que a mulher não seja penalizada ainda mais, caso essa reforma seja aprovada nos moldes engendrados por Temer e seus golpistas. Afinal, somos mulheres, somos guerreiras e não aceitamos nenhuma a menos e nenhum direito a menos. Avante, bancárias!”, concluiu a sindicalista.

História

O dia 8 de março é o resultado de uma série de fatos, lutas e reivindicações das mulheres (principalmente nos EUA e Europa) por melhores condições de trabalho e direitos sociais e políticos, que tiveram início na segunda metade do século XIX e se estenderam até as primeiras décadas do Século XX.

No dia 8 de março de 1857, trabalhadores de uma indústria têxtil de Nova Iorque fizeram greve por melhores condições de trabalho e igualdades de direitos trabalhistas para as mulheres. O movimento foi reprimido com violência pela polícia. Em 8 de março de 1908, trabalhadoras do comércio de agulhas de Nova Iorque, fizeram uma manifestação para lembrar o movimento de 1857 e exigir o voto feminino e fim do trabalho infantil. Este movimento também foi reprimido pela polícia.

No dia 25 de março de 1911, cerca de 145 trabalhadores (maioria mulheres) morreram queimados num incêndio numa fábrica de tecidos em Nova Iorque. As mortes ocorreram em função das precárias condições de segurança no local. Como reação, o fato trágico provocou várias mudanças nas leis trabalhistas e de segurança de trabalho, gerando melhores condições para os trabalhadores norte-americanos.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem ao movimento pelos direitos das mulheres e como forma de obter apoio internacional para luta em favor do direito de voto para as mulheres (sufrágio universal). Mas somente no ano de 1975, durante o Ano Internacional da Mulher, que a ONU (Organização das Nações Unidas) passou a celebrar o Dia Internacional da Mulher em 8 de março.

Fonte: SEEB – PB

Veja as fotos: