Um funcionário de uma agência do Itaú em São Leopoldo, no Vale do Sinos, no Rio Grande do Sul, foi sequestrado e a sua esposa passou cerca de três horas sob ameaças de bandidos na manhã de quinta-feira (21). Segundo o jornal Zero Hora, ela foi feita refém por um grupo de pelo menos três assaltantes na saída de casa, quando o marido foi sequestrado.

Os homens, que chegaram a entrar na residência pouco antes das 8h, disseram ao bancário que fosse ao banco normalmente, em seu horário de trabalho, e retirasse uma quantia de dinheiro (não divulgada pela polícia) como condição de libertar a mulher. Ela foi levada com os bandidos e passou cerca de três horas em um carro, que não soube identificar cor ou modelo.

– Os assaltantes não a vendaram, mas ordenaram que ela permanecesse com a cabeça baixa todo o tempo – explica o delegado Joel Wagner.

A Polícia Civil foi chamada para atender a ocorrência e passou a acompanhar e orientar as ações do funcionário do banco, que não entregou dinheiro aos bandidos. Por volta das 11h, os assaltantes libertaram sua mulher no bairro Lomba Grande, em Novo Hamburgo, e fugiram. Ela não foi ferida.

– Em casos como esse, é preciso que os funcionários dos bancos tenham confiança no trabalho da polícia, e sempre nos comuniquem das ocorrências – afirma Wagner.

Outra observação do delegado é que passou a ser tendência dos bancos retirarem o fator humano na hora de abrir as agências ou os cofres, o que garante mais segurança aos funcionários. Antes, era comum que os funcionários ficassem com as chaves dos bancos e com as senhas dos cofres.

A polícia agora trabalha para identificar os assaltantes. Para isso, contará com informações de uma perícia que será realizada na residência do casal. Outra ação da polícia na investigação será procurar imagens de câmeras de segurança próximas ao local. A suspeita é de que os bandidos sejam da Região Metropolitana.

Fonte: Zero Hora