Nesta quarta, 20, tem mobilização nacional em defesa do plano de saúde da Caixa; participação é fundamental para garantir direitos

Os empregados da Caixa vestirão branco nesta quarta-feira (20) para mostrar a união da categoria na defesa do plano de saúde do pessoal da Caixa e protestar contra a alteração no modelo de custeio do Saúde Caixa. Desde 2004, a Caixa paga 70% das despesas assistenciais e os usuários os outros 30%. As resoluções publicadas pelo Governo e a recente alteração no estatuto da Caixa estipulam o limite correspondente a 6,5% da folha de pagamento para a participação do banco nessas despesas, à revelia do que prevê o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

“As alterações são nefastas para todos os usuários do plano. O Saúde Caixa ficará mais caro e poderá ficar inacessível, em especial, aos aposentados. É inadmissível a alteração de um modelo que vem se mostrando plenamente sustentável”, afirmou Fabiana Uehara Proschodlt, secretária de Cultura da Contraf-CUT e representante da entidade na Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).

A atividade faz parte da intensificação da campanha “Saúde Caixa: eu defendo”, definida pelas entidades representativas do pessoal da Caixa durante o mês de junho. A intensificação vai até a primeira semana de julho, quando o Saúde Caixa completa 14 anos.

As mudanças nos planos de saúde das empresas públicas federais propostas neste governo por intermédio da CGPAR, a Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União, pioram as condições dos beneficiários, com aumento no valor da contribuição e restrições aos dependentes, entre outros prejuízos. Por isso, os empregados da Caixa vão à luta para defender o Saúde Caixa. Nesta quarta, 20, a discordância com as alterações vai ficar bem clara, com todos vestindo branco pelas unidades do banco em todo o Brasil.

“O governo golpista quer promover o desmonte da Caixa atacando o que há de mais precioso nela: os empregados e seus familiares, que precisam do Saúde Caixa nos moldes em que atua desde 2004”, aponta a representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da empresa, Rita Serrano. Atualmente a Caixa paga 70% das despesas assistenciais e, os usuários, 30%. As resoluções publicadas pelo governo e a recente alteração no estatuto do banco estipulam limite correspondente a 6,5% da folha de pagamento para a participação do banco, à revelia do que prevê o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

A atividade desta quarta integra a campanha “Saúde Caixa: eu defendo”, lançada pelas entidades representativas dos empregados. Também deverá ser realizado seminário em defesa dos planos de saúde de autogestão das empresas estatais, com data prevista para 28 de junho e participação de representantes de usuários da Cassi, Postal Saúde, AMS/Petrobras e PAS/BNDES, além de uma audiência pública na Câmara dos Deputados para debater a questão. A data da audiência ainda não foi definida.

Vote no PDC 956/18 – Além de participar da campanha nacional também é possível defender os planos de saúde das empresas públicas federais votando a favor do Projeto de Decreto Legislativo (PDC 956/2018) da deputada federal Erika Kokay (PT-DF). Para acessar a enquete e apoiar o PDC 956/2018, acesse o link
https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2176886