Paralisação22092016 ContrafCUT

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Os bancários da Paraíba aderiram à Paralisação Nacional Rumo à Greve Geral, nesta quinta-feira (22), em João Pessoa – PB, sob o comando do Sindicato dos Bancários da Paraíba. No 17º dia, a greve continua forte na base do SEEB-PB, mesmo com o Bradesco forçando a barra para que seus empregados voltem ao trabalho.

A gerência regional do Bradesco na Paraíba convocou os funcionários para o trabalho, a partir das 13h desta quarta-feira. Nesse horário, agindo feito um capeta, o Banco da Cidade de Deus recebeu um funcionário de um cartório, que veio diligenciar se os funcionários estavam sendo impedidos de entrar na agência. Segundo o representante do cartório, em seu relatório não constaria nenhum constrangimento ou impedimento aos bancários que quisessem trabalhar.

Para o presidente do Sindicato dos Bancários, Marcelo Alves, essa foi mais uma estratégia maléfica do Bradesco para pressionar os funcionários e tentar enfraquecer o movimento paredista. “Em vez de sentar na mesa de negociação e agir com respeito e responsabilidade social, o Bradesco continua agindo com sua contumaz mesquinharia em busca de artifícios sorrateiros para tentar desmobilizar os bancários, que chegam ao décimo sétimo dia de paralisação com adesão de 90,58% na nossa base”, arrematou.

Em vez de recuar, por conta das ameaças dos banqueiros, os bancários foram em frente e engrossaram a participação da categoria profissional nas atividades deste Dia Nacional de Paralisação e Mobilização Rumo à Greve Geral e por Nenhum Direito a Menos, que reuniu cerca de 2.000 pessoas na capital paraibana.

Gritando palavras de ordem, tipo “Fora Temer”, “Abaixo Golpistas”, “ A verdade é dura, a rede Globo apoiou a ditadura”, os bancários participaram do ato público em frente ao Lyceu Paraibano e da passeata pelo centro de João Pessoa, juntamente com outras categorias profissionais, movimento estudantil, movimentos sociais e centrais sindicais.

“Neste momento crucial da greve dos bancários, que continua muito forte no décimo sétimo dia de paralisação, não poderíamos deixar de fortalecer a luta contra o golpe e pela manutenção dos direitos históricos dos trabalhadores. Também aproveitamos para dar visibilidade à nossa greve e mostrar à sociedade que os banqueiros, os agiotas oficiais do País, são os responsáveis pelos transtornos que a população vem sofrendo”, concluiu Marcelo Alves.

Fonte: Seeb PB