Bancários concluem 6º turma do Curso de Paternidade

Neste sábado (15), mais uma turma de novos papais bancários passa a ter acesso ao direito de usufruir da licença-paternidade ampliada, de 20 dias, mais uma conquista dos bancários junto ao Sindicato. É que o Sindicato concluiu a 6º turma do Curso de Paternidade. Se você não é sócio, faça já sua sindicalização! Aproveite para ver outras vantagens de ser sindicalizado, como descontos em mais de 50 estabelecimentos e em cursos de CPA-10, CPA-20 e outros.

O curso orienta pais e futuros pais sobre como se envolver em uma paternidade mais ativa e consciente, aumentando o vínculo entre pai e filho e a esposa. O curso com duração de quatro horas de aula, é ministrado pela professora, mestre em Enfermagem, Hebe Janayna Mota Duarte. Para usufruir da licença-paternidade de 20 dias, o bancário deve fazer requisição por escrito ao banco, em até dois dias úteis após o parto, apresentando o certificado do curso. O direito também se aplica nos casos de adoção.

A capacitação é uma oportunidade para que os pais se envolvam mais no processo de cuidado que envolve a paternidade, como o pré-natal, parto e pós-parto de sua parceira. Os futuros papais bancários têm acesso a conteúdos importantes para a nova rotina familiar de atenção e cuidados com o bebê como: noções de relações e o redimensionamento do papel dos pais; reflexão cultural sobre a paternidade e a maternidade na atualidade e suas consequências; abordagem sobre os novos desafios na vida conjugal; desafios para  a família com a chegada de um novo membro; depressão pós-parto e seus efeitos e respeito à condição biológica da mulher.

Além de parabenizar os bancários pela formação, o presidente da entidade, Marcelo Alves, alertou para a necessidade da categoria estar atenta aos próximos desafios que estão por vir com o cenário adverso frente a um governo que quer a todo custo privatizar as estatais do país e retirar direitos trabalhistas. “Essa conquista da licença paternidade não foi dada, nem caiu do céu. Ela é fruto de muita luta e enfrentamento feita pelo movimento sindical. E se quisermos manter essa e tantas outras conquistas temos que manter fortalecida a unidade e mobilização da categoria. Pois a luta só se amplia quando todos juntos somam forças, principalmente nessa conjuntura totalmente desfavorável a classe trabalhadora. Esse ano teremos um reajuste garantido pela Campanha Nacional de 2018, que assegurou por dois anos esse direito, mas ano que vem enfrentaremos uma das campanhas mais difíceis de todos os tempos e sem a devida mobilização de todos e todas teremos grandes dificuldades. Então que possamos nos manter unidos para fortalecer essa luta e garantir nossos direitos”, explicou.

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