Nesta sexta-feira (28) cerca de 15 mil pessoas participaram da Greve Geral e paralisaram ônibus, trens, bancos e o comércio na Grande João Pessoa, culminando com uma grande manifestação no Ponto de Cem Réis, no centro da Capital, contra a terceirização irrestrita, as reformas trabalhista e da previdência e o desmonte das estatais.

À tarde, em um ato público no centro da Capital Paraibana, além de apresentações artístico-culturais, representantes da Arquidiocese da Paraíba, Justiça do Trabalho, Ordem dos Advogados do Brasil (Secção PB), CUT, outras oito centrais sindicais, sindicatos de trabalhadores, inclusive o Sindicato dos Bancários da Paraíba, tribos indígenas, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), partidos políticos e movimentos sociais (juventude, LGBT, negros e mulheres e frentes de manifestação) falaram sobre os motivos da paralisação e dos prejuízos para o povo brasileiro, em decorrência das reformas engendradas pelo governo golpista e ilegítimo de Michel Temer e seus seguidores.

O Presidente do Sindicato dos Bancários, Marcelo Alves, avaliou positivamente a greve geral e destacou a participação massiva dos bancários em defesa de suas conquistas históricas. “Confesso que me surpreendi com o altíssimo nível de adesão dos bancários à Greve Geral, ante a ameaça da retirada brusca de direitos conquistados com muita luta. A participação dos bancários foi um recado claro de que a categoria não aceita nenhum direito a menos”, concluiu.