toposite cnb2016

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Com o tema “Só a luta te garante”, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro no Estado da Paraíba (Sintrafi-PB) lança nesta terça-feira (23), às 9h a Campanha Nacional dos Bancários 2016, com um ato público em frente ao Banco do Brasil, na Praça 1817, Centro da capital.

 

A Campanha Nacional 2016 tem como eixos centrais: reajuste de 14,78%, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas e ao assédio moral e fim da terceirização, além da defesa do emprego, das empresas públicas e dos direitos da classe trabalhadora. A minuta com todas as reivindicações foi aprovada durante a 18º Conferência Nacional dos Bancários, entre os dias 29 e 31 de julho.

 

O presidente do Sindicato dos Bancários, Marcelo Alves, acredita que esta será uma das campanhas mais desafiadoras que a categoria já viu. “Precisamos colocar a nossa campanha na rua, urgentemente, massificando o tema Só a luta te garante, para mobilizar os bancários e preparar a sociedade para o desfecho da mesma, pois teremos rodadas de negociação nos dias 24 e 29. Convém destacar que, diferente do ano passado, até a nossa data base, 1º de setembro, teremos uma proposta concreta para avaliarmos e decidirmos os rumos da campanha. Daí a importância de reforçarmos a mobilização, mostrarmos nossa capacidade de luta e forçamos os bancos públicos a avançarem nas negociações específicas, para mantermos a estratégia de mesa única”, concluiu Marcelo Alves.

 

Só a luta te garante


Em 2016, os bancários querem chamar a atenção da população não só para as reivindicações da categoria, mas também para a conjuntura complicada para o País e a classe trabalhadora, com tantas ameaças aos direitos conquistados, em anos de batalha. Mais do que nunca, só a luta garantirá avanços contra o retrocesso.

A Consulta Nacional 2016, realizada com a categoria bancária para construção da pauta de reivindicações, demonstrou que, dos mais de 40 mil trabalhadores que responderam à pesquisa, 76% são contrários à reforma da Previdência Social e 85% não querem a redução de direitos da CLT, conforme está sendo proposto pelo governo interino de Michel Temer.