Bancárias e bancários da Bahia, Sergipe, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo participaram, neste final de semana, de conferências estaduais e interestaduais para debater sobre reivindicações a serem apresentadas aos bancos e as estratégias para as negociações

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro (Federa-RJ), a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi-MG), a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) e a Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Bahia e Sergipe (Feeb-BA/SE) realizaram, de sexta-feira (17) a domingo (19), suas conferências estaduais e interestaduais para definir as prioridades de suas bases a serem debatidas nos encontros nacionais específicos dos trabalhadores de cada banco, que acontecerá de 4 a 6 de junho, e na 26ª Conferência Nacional dos Bancários, que acontecerá nos dias 7 a 9 de junho, ambas em São Paulo.

Bahia e Sergipe

Após dois dias de debates (18 e 19/5), as delegadas e delegados da 26ª Conferência dos Bancários da Bahia e Sergipe aprovaram, no domingo (19/5), as propostas de reivindicações da categoria nestes estados para a campanha salarial 2024 a serem debatidas em âmbito nacional. A plenária elegeu também os 31 delegados e delegadas que representarão a Bahia e Sergipe na Conferência Nacional.

“Fizemos um debate importante sobre a conjuntura nacional e internacional e, entre outras questões que têm relação direta com os bancários, falamos sobre o adoecimento, as pressões por metas a insegurança da categoria com a relação do desemprego”, disse o presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Hermelino Neto.

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Minas Gerais

Após os debates promovidos na sexta-feira (17) e sábado (18), as delegadas e delegados da 26ª Conferência Estadual dos Bancários de Minas Gerais elencou as propostas do estado a serem debatidas em âmbito nacional. Os debates, que contaram com a participação da presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, perpassaram por temas como aumento real, menos metas e o combate aos abusos e precarizações possibilitadas pelo ambiente digital.

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Rio e Espírito Santo
Também na sexta-feira (17) e sábado (18), ocorreram as conferências da Federa-RJ e Fetraf-RJ/ES.

Nas bases do estado do Rio de Janeiro filiadas à Federa-RJ, as bancárias e bancários, além da pauta de reivindicações e sugestões de estratégias para a campanha salarial que serão levadas à Conferência Nacional, foram aprovadas moções de solidariedade ao povo gaúcho e para a importância de mais responsabilidade com a questão ambiental; de repúdio a posição do ministro da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen, que criticou o projeto que inclui o marinheiro João Cândido, líder da revolta da chibata, contra castigos e exploração do trabalho na força militar; e em repúdio ao banco Santander, que entrou com ação judicial contra um dirigente sindical bancário de Campos, no Norte Fluminense, por sua luta e trabalho em defesa da categoria.

“Estamos construindo mais uma campanha nacional da categoria e, com unidade, queremos debater com a sociedade questões sobre a organização dos trabalhadores, no nosso caso, do ramo financeiro”, afirmou a presidenta da Federa-RJ, Adriana Nalesso.

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No sábado (18), as bancárias e bancários das bases filiadas à Fetraf-RJ/ES (Angra dos Reis e Região; Baixada Fluminense; Espírito Santo; Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região; e Três Rios e Região) definiram as pautas, prioridades e propostas que serão levadas para a Conferência Nacional dos Bancários.

“É importante levarmos para a Conferência Nacional reivindicações que possam trazer solução para o fechamento de agências e as demissões, que têm provocado apreensão e o adoecimento da categoria, que está sobrecarregada pela falta de funcionários e pressionada a cumprir metas”, declarou Nilton Damião.

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Rio Grande do Sul

No sábado (18) também ocorreria a conferência da Fetrafi-RS, que foi suspensa devido a calamidade que atingiu o estado.

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Fonte: Contraf-CUT

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