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Não faltou bom humor na arrancada da mobilização em Rio Branco

Cedo da manhã na quarta-feira (20), os bancários estiveram concentrados em bom número na Praça Povos da Floresta, no centro de Rio Branco. O presidente do Sindicato dos Bancários do Acre, Edmar Batistela, fez a abertura do ato e conclamou a categoria a participar das atividades do calendário de mobilização.

Batistela lembrou que os bancos podem, sem prejuízos, dizer sim para as demandas dos trabalhadores, mas deixou claro que só haverá avanços na mesa de negociações com a mobilização dos trabalhadores.

Sociedade insatisfeita com os bancos

O dirigente sindical explicou ainda que a insatisfação com os bancos não é apenas da categoria, mas também da sociedade que paga tarifas e juros altos e não recebe atendimento humanizado dentro das unidades na maioria dos dias, configurando-se, assim, um desrespeito à lei municipal no que diz respeito ao tempo de espera em filas.

Convidada a fortalecer o ato, a presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/AC) usou da palavra e elogiou o poder de organização da categoria bancária e disparou contra a política adotada pelos patrões de sobrecarregar os bancários nos seus postos de trabalho, contribuindo para o crescente aumento do índice de trabalhadores com problemas de saúde.

Com data-base em 1º de setembro, o lançamento da Campanha Nacional tem como objetivo mostrar à sociedade a pauta de reivindicações dos trabalhadores do ramo financeiro e esquentar a mobilização da categoria.

Reivindicações

Com o tema “Queremos Mais”, os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,5%, melhoria na distribuição na Participação dos Lucros e Resultados (PLR), piso de R$ 2.979, mais saúde e melhores condições de trabalho, preservação do emprego, fim da rotatividade, não legalização da terceirização e prevenção contra assaltos e sequestros, dentre outras demandas.

Fonte: Contraf-CUT com Manoel Façanha – Seeb Acre