Bancários do Piauí rejeitam proposta dos bancos e entram em greve no dia 27
Crédito: Gleydjane Moura – Seeb Piauí

Centenas de bancários, reunidos na quinta-feira (22), na sede do Sindicato dos Bancários do Estado do Piauí, durante assembleia geral, decidiram pela greve nacional a partir de terça-feira (27). A maioria dos bancários presentes votou pela greve, houve apenas um voto contra e quatro abstenções.
"Temos mais uma reunião em São Paulo nesta sexta-feira (23), mas dificilmente haverá outra proposta. Na segunda-feira, temos mais uma assembléia para decidir agora como será nosso movimento grevista. Mas, o mais importante é que dissemos não a essa proposta dos banqueiros", disse José Ulisses, presidente do Sindicato.
A proposta dos patrões inclui reajuste de 7,8% sobre os salários e as demais verbas (vale-refeição, cesta-alimentação, auxílio creche/baba, dentre outras), o que equivale a apenas 0,37% de aumento acima da inflação medida pelo INPC do período.
Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% no salário (inflação do período mais aumento real de 5%) e R$ 545 para cada uma dessas verbas. Em 2010, os bancários realizaram a maior greve da categoria nos últimos 20 anos, com duração de 15 dias e adesão recorde tanto em bancos públicos quanto privados.
Fonte: Seeb Piauí
Bancários de Criciúma aprovam greve nacional a partir desta terça
Crédito: Seeb Criciúma

Assembléia mostra garra e disposição de luta dos bancários
Os bancários de Criciúma e região votaram em assembleia, realizada na quinta-feira (22), pela paralisação a partir de terça-feira (27). Pelo oitavo ano consecutivo, a categoria deve aderir ao movimento nacional, após rejeição da proposta dos banqueiros.
O índice de 7,8% sobre os salários e demais verbas não foi aceito pelos trabalhadores. A negociação especifica da Caixa e Banco do Brasil também não avançou e está no compasso da negociação da Fenaban. "Diante dos lucros dos bancos essa proposta é vergonhosa", avaliou Ronald Pagel Soares, presidente do Sindicato dos Bancários de Criciúma e região.
A categoria reivindica reajuste salarial de 12,8% (5% de aumento real mais a inflação de 7,5%), PLR de três salários mais R$ 4.500, piso igual ao salário mínimo proposto pelo do Dieese de R$ 2.297,51 (em junho). Luta ainda por vales-refeição e alimentação e auxilio-babá-creche de R$ 545,00 e a implantação de Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) e de Planos de Previdência Complementar para todos os bancos.
O atual piso dos bancos privados é de R$ 1.250,00; bancários do BB recebem piso de R$ 1.600,00 e os Caixa ganham R$ 1.600,00. Na região são mais de 800 trabalhadores distribuídos em 56 agências e 14 Pab’s.
Uma nova rodada de negociação entre Comando e Fenaban acontece nesta sexta (23) e uma nova assembleia está marcada para segunda-feira (26). A pauta da Campanha "Queremos emprego decente" foi aprovada em julho na 13ª Conferência Nacional dos Bancários, organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), reunindo cerca de 700 delegados de todo o país.
Municípios de base do Sindicato:
Criciúma – Forquilhinha -Urussanga- Morro da Fumaça – Içara – Siderópolis – Nova Veneza – Treviso – Cocal do Sul.
Fonte: Seeb Criciúma
Bancários de Florianópolis aprovam deflagração de greve a partir do dia 27
Crédito: Seeb Florianópolis
Assembleia mostra garra e disposição de luta dos bancários
Em assembléia realizada na noite de quinta-feira, dia 22, os bancários de Florianópolis e Região aprovaram o estado de greve e, a partir de terça-feira, dia 27, paralisação por tempo indeterminado.
Nesta sexta-feira, dia 23, acontece nova rodada de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Se não houver nova proposta dos banqueiros, que atenda às reivindicações da categoria, os bancários vão paralisar suas atividades.
A nova assembleia para avaliar a proposta dos bancos será nesta segunda-feira, dia 26, às 18 horas, novamente no Clube 12, Avenida Hercílio Luz, 626, Centro de Florianópolis. Se não houver proposta, a assembléia servirá para organizar a categoria para a greve.
A proposta apresentada pela Fenaban, no dia 20, de apenas 7,8% de reajuste, ou seja, somente 0,37% acima da inflação do período, foi rejeitada pelos 200 bancários presentes na assembléia. O percentual proposto pelos bancos está longe dos 12,8% reivindicados pelos bancários e não é proporcional aos R$ 27,4 bilhões de lucros no primeiro semestre, obtidos pelas instituições financeiras.
Além disso, os bancos disseram NÃO para todas as demais reivindicações da categoria em relação à segurança, saúde, melhores condições de trabalho, mais contratações, fim do assédio moral e do martírio das metas, entre outras.
Já nas negociações específicas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, o que se viu foi muita arrogância e enrolação.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb Florianópolis