Sindicatos da categoria que não puderam participar do protesto em Brasília também realizam atos em suas bases denunciando os excessos das medidas da CGPAR.

Trabalhadores de outras categorias, organizados no Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, também aderiram às manifestações e participam dos atos em Brasília e em todo o país.

“Trabalhadores de diversas categorias se uniram à essa luta porque as resoluções da CGPAR enfraquecem os planos de saúde de autogestão de todas as empresas públicas. Fazem parte das medidas que visam empurrar as pessoas para os planos privados”, afirmou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira. “Todos os trabalhadores, e não só os funcionários públicos, estão sofrendo com os ataques do governo Temer e seus aliados no golpe contra a saúde. Estamos unidos para barrar esses ataques”, completou a dirigente.

Juvandia lembrou ainda que o governo ilegítimo de Michel Temer e seus aliados no Congresso Nacional determinaram o congelamento de investimentos públicos em saúde e educação por 20 anos. Além do corte de recursos na área, o governo golpista autorizou a isenção de multas aplicadas às operadoras dos planos de saúde e o reajuste acima da inflação dos valores cobrados dos usuários, além de ter tentado estipular o aumento do percentual da franquia a ser paga pelos pacientes para determinados plano e serviços utilizados.

Revogação das resoluções da CGPAR
Além dos atos desta quarta-feira, os trabalhadores buscam a revogação das resoluções da CGPAR pela via legislativa com o Projeto de Decreto Legislativo (PDC 956/2018), de autoria da deputada federal Erika Kokay (PT-DF). Por meio de uma enquete da Câmara dos Deputados, todo cidadão pode dizer se concorda ou não com o projeto da deputada, que visa sustar as resoluções da CGPAR. Participe!

Fonte: Contraf-CUT