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A paralisação e manifestações desta terça-feira também ocorreram em outros estados - Seec-AL 

A paralisação e manifestações desta terça-feira também ocorreram em outros estados

Os bancários do BNB também protestam contra outras atitudes do banco, que não vem respeitando itens da CCT – Funcionários do Banco do Nordeste na capital e interior de Alagoas paralisaram as atividades desde o início da manhã, em protesto contra o valor rebaixado da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) anunciado pela empresa. O movimento, que deve durar toda esta terça-feira (19), busca pressionar a diretoria para que apresente uma proposta condizente com o trabalho e a dedicação do funcionalismo, responsáveis pelo lucro obtido no último período.

Os bancários do BNB também protestam contra outras atitudes do banco, que não vem respeitando itens da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e dos aditivos. Um deles é a contratação de mais funcionários, que iria desafogar a sobrecarga de trabalho de quem está nas agências/unidades.

Os funcionários foram pegos de surpresa pela Diretoria da instituição, com a informação de que serão distribuídos apenas 25% do lucro liquido de 2015 como dividendos. Isso afeta diretamente a PLR dos bancários, uma vez que ela é limitada a 25% do valor distribuído a titulo de dividendos. Ou seja, o BNB só estaria obrigado a pagar 6,25% do seu lucro liquido como participação a seus funcionários.

“O Sindicato repudia a forma desrespeitosa com que o banco vem tratando o seu corpo funcional. Desconsiderar o trabalho valoroso dos trabalhadores, que apesar de todas as dificuldades e assédios que sofre conseguiu produzir o lucro que aí está, é algo que tem de ser combatido. Exigimos que o banco apresente proposta de PLR condizente com o que foi acordado na Convenção Coletiva da categoria e que pare de inventar subterfúgios para não pagar o que deve”, disse Alexandre Timóteo, diretor do Seec-AL e membro da comissão de negociação com o BNB.

A paralisação e manifestações desta terça-feira também ocorreram em outros estados. De acordo com os organizadores, elas foram uma advertência, porque novos protestos serão marcados caso o banco não abra negociações e mude o valor pífio da PLR.

Fonte: Seec-AL