Nesta terça-feira (10), Dia Internacional dos Direitos Humanos, os bancários se juntaram a outras categorias profissionais, às centrais sindicais, partidos políticos do campo progressista, movimentos sociais e estudantis para protestar contra a anistia aos golpistas do vandalismo no dia 8 de janeiro de 2023, pela prisão de Bolsonaro e contra a jornada 6 x 1.
A concentração foi na Lagoa do Parque Solon de Lucena, na capital da Paraíba onde trabalhadoras e trabalhadores foram enfáticos em exigir a punição severa ao segmento da sociedade que ataca os poderes constituídos, a democracia e o estado democrático de direito.
No mesmo ato, trabalhadoras e trabalhadores também protestaram contra a jornal de trabalho 6 x 1, que submete a classe trabalhadora a viver praticamente sem descanso, sem lazer e sem o tempo necessário para dedicar à família e acompanhar o crescimento dos filhos.
“É um absurdo que um ex-presidente derrotado nas urnas – que usou as redes sociais para tentar desacreditar o nosso processo eleitoral, que não aceitou a vitória lícita do Presidente Lula, que arquitetou com alguns militares a tomada do poder pela força, inclusive planejando matar o presidente eleito, o vice e um ministro do Supremo Tribunal Federal e incitou os atentados de 8 de janeiro, ameaçando gravemente a democracia e o estado democrático de direito – queira ser anistiado de todos os seus crimes. Não à anistia aos golpistas. O que queremos é conquistar a jornada de trabalho de quatro dias semanais, cuja experiência já mostrou que o modelo é vantajoso para empresas e empregados. Punição aos golpistas já!”, disse o líder sindical bancário e vereador de João Pessoa (PT) Marcos Henriques.