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Banco apela às práticas antissindicais para frear luta dos trabalhadores

Nesta terça-feira (11), que seria o sétimo dia de paralisação da “loja” de atendimento do Itaú, em Fortaleza, o Sindicato dos Bancários do Ceará realizou um ato público para protestar contra o interdito proibitório solicitado pelo banco na Justiça do Trabalho para frear o mobilização da categoria.

A manifestação revelou à população a falta de bom senso do Itaú ao deixar funcionar uma “loja” para fazer negócios, sem as mínimas condições de segurança.

O Itaú solicitou a intervenção da Justiça do Trabalho, por meio de um Interdito Proibitório, para impedir que os bancários continuassem com a paralisação da “loja”, que funciona sem nenhum item de segurança, instalada num dos pontos de maior circulação de turistas da capital cearense.

“Que postura é essa da Justiça?”, questionou Alex Citó, diretor do Sindicato e funcionário do Itaú. “Essa mesma Justiça do Trabalho deveria obrigar o Itaú a instalar portas giratórias, garantir vigilância armada e a cumprir a lei do Estatuto de Segurança Bancária”, denuncia o dirigente sindical.

Os bancários esclareceram a população sobre o motivo da manifestação e da paralisação da “loja” do Itaú, na Avenida Monsenhor Tabosa desde quarta-feira (5).

Os trabalhadores, mesmo discordando do interdito, cumprem as ordens da Justiça. Mas não irão desistir de apontar as falhas na segurança das unidades do Itaú, assim como em outros bancos.

“O banco tenta nos calar, mas vamos continuar a luta por mais segurança e melhores condições de trabalho”, afirmou Iêda Marques, diretora do Sindicato e funcionária do Itaú.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Ceará