Nós, bancárias e bancários, trabalhadores em empresas do ramo financeiro, setor que mais lucra no país, apoiamos a coragem e a determinação dos companheiros/as trabalhadores/as da Empresa de Correios e Telégrafos – ECT, em greve nacional por tempo indeterminado desde o dia 18, contra a privatização da empresa pública, contra os ataques da direção da ECT – que pressiona, assedia e segue com os ataques com o aval do (des)governo Bolsonaro –, pela manutenção dos direitos, pelo respeito ao patrimônio público e pela democracia.
Em greve desde o dia 18 de agosto, os trabalhadores dos Correios e Telégrafos mantêm uma paralisação que unifica as federações que congregam mais de 70 mil trabalhadores da ECT e sequer buscam uma reposição salarial, mas a manutenção dos direitos estabelecidos pelo acordo coletivo, inicialmente previsto para valer até 2021.
O (des)governo ultraliberal do Messias, em vez de preservar e fortalecer o patrimônio do povo brasileiro, prefere trilhar caminhos tortuosos, inclusive se valendo de artifícios jurídicos, para suspender provisoriamente o acordo e tenta retirar uma série de direitos dos trabalhadores – mudando regra de férias, de pagamentos de hora extra, reduzindo ticket alimentação, cortando benefício de filhos de empregados com necessidades especiais, reduzindo a licença maternidade de 180 dias para 120 dias, diminuindo o período de amamentação e aumentando o desconto do plano de saúde –, ou seja, reduzindo direitos históricos para enfraquecer a empresa e facilitar sua privatização a preço vil.
Por tudo isso, a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas do Ramo Financeiro no Estado da Paraíba (Sintrafi-PB), apóia incondicionalmente a greve dos trabalhadores e trabalhadoras da Empresa de Correios e Telégrafos – ECT, que têm legitimidade para defender seus direitos e a manutenção de um serviço público fundamental para o Brasil e o seu povo.
João Pessoa (PB), 20 de agosto de 2020
SINDICATO DOS BANCÁRIOS DA PARAÍBA
A Diretoria