CompartilharImprimirEnviar por e-mail ..O banco BMG, especializado na oferta de crédito consignado, apresentou lucro líquido de R$ 146,6 milhões no terceiro trimestre, resultado 27% inferior ao do segundo trimestre, mas 20,6% maior que o do terceiro trimestre de 2009. Segundo o diretor financeiro Ricardo Gelbaum, houve um arrefecimento da oferta de empréstimo consignado em julho e agosto. "Nos meses de setembro e outubro, porém, as concessões já mostram fôlego novo."

A carteira de crédito atingiu R$ 23,42 bilhões, crescimento de 6,6% em relação ao saldo de junho e de 34,6% na comparação com setembro do ano passado. Desse total, R$ 15,57 bilhões foram cedidos e estão fora do ativo da instituição. O banco manteve seu foco nas operações de crédito consignado para servidores públicos e aposentados e pensionistas do INSS, que respondem por 92% do estoque. As demais operações englobam repasses de recursos do BNDES, operações estruturadas com fornecedores do setor público e empresas privadas e valores remanescente de financiamentos de veículos.

O índice de inadimplência para atrasos superiores a 60 dias ficou em 2% e voltou para o nível pré-crise, diz Gelbaum. As provisões para créditos de liquidação duvidosa diminuíram para R$ 497 milhões, ante R$ 507,3 milhões há um ano.

Por outro lado, as despesas administrativas cresceram 37% e atingiram R$ 1,04 bilhão em 12 meses. Os custos foram puxados pelas comissões a agentes de crédito, que subiram 40,3%, para R$ 731,83 milhões. "Fizemos também investimentos em tecnologia para continuar crescendo em 2011", diz Gelbaum.

Valor Econômico
Aline Lima, de São Paulo

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