Na reestruturação iniciada em 2007, O BB lançou o pacote de maldades que previa a realização de duas provas de certificação por ano, garantindo assim quatro provas no período determinado para que os trabalhadores atendessem as exigências criadas pelo próprio banco.
Para Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, o banco promove o discurso de valorização da rede de agências, mas na realidade cria situações que levam a diminuição de salários dos funcionários devido a impossibilidade de serem cumpridas as exigências criadas pelo próprio banco em 2007.
"O gerente de módulo exerce um papel importante dentro da instituição, que é estreitar o relacionamento com os clientes, sendo também altamente exigidos. Mas, enquanto continua o impasse, operam sem condições que cumprir o que é exigido pelo próprio banco", diz Marcel.
Em 4 de julho, a representação do BB assumiu o compromisso de responder as reivindicações dentro de uma semana. "O fato é que já se passou um mês e até o momento não fomos posicionados. O banco muda o discurso, mas não muda a prática", conclui Marcel.
Fonte: Contraf-CUT