O objetivo do escritório é "fomentar os negócios de Brasil e Colômbia, apoiar a internacionalização das empresas brasileiras que se instalam aqui (no país andino) e começar a trabalhar os interesses da Colômbia no Brasil e vice-versa", precisou Toledo.
No entanto, Toledo disse que o BB se encontra imerso em um "novo processo de internacionalização através de aquisições".
A maior entidade financeira da América Latina procura um "perfil de bancos que tenham uma atuação completa e comercial, que figurem entre o quinto e o décimo banco do país em patrimônio", explicou.
O BB adquiriu em abril o capital total do banco americano EuroBank por US$ 6 milhões, enquanto no mesmo mês de 2010 comprou 51% do argentino Banco Patagonia, uma participação que elevou até 75% em novembro do mesmo ano.
Na Colômbia, a instituição também está desenvolvendo "análises, mas aqui os temas concretos são a instalação de um escritório de representação", indicou Toledo.
Toledo apontou que a entidade deseja "uma presença mais representativa na América do Sul, sobretudo nos países que têm uma relação comercial com o Brasil ou que têm empresas brasileiras e com os países que têm potencial de desenvolver essa relação, como a Colômbia".
"Temos a possibilidade de ter uma atuação mais forte na Colômbia", acrescentou, e, nesse sentido lembrou dados fornecidos pelo ministro da Fazenda colombiano, Juan Carlos Echeverry, que revelam que 40% de seus compatriotas têm contas em bancos, contra 90% dos brasileiros.
Com o escritório de representação na Colômbia, subiria para 26 o número de escritórios e filiais do BB ao redor do mundo.
A entidade tem ativos de US$ 600 bilhões e uma carteira de crédito de US$ 300 bilhões.
Fonte: EFE