Advogados do BB deliberam sobre inédito e histórico movimento paredista – Os advogados do Banco do Brasil estão em pé de guerra com o silêncio da diretoria da instituição financeira, quanto às suas reivindicações, e podem deflagrar uma greve histórica em busca de reajustes salariais e melhores condições de trabalho.

Essa é a primeira vez que o corpo jurídico pretende deliberar sobre a realização de movimento paredista. "Apesar de inúmeras tentativas amigáveis de negociar melhorias salariais com o BB, a Associação dos Advogados não obteve sequer um posicionamento do Banco", desabafou Carlos Farias, advogado e Delegado Sindical na Ajure – PB. 

Atualmente, há uma enorme discrepância salarial entre os advogados do Banco e os advogados de outras estatais, bem como em relação às carreiras jurídicas da Administração Pública. A exemplo, enquanto o salário inicial de um advogado do BRB é de R$ 12.096,52, o advogado do BB recebe, inicialmente, o salário líquido de R$3.609,05 (R$5.153,84 brutos). E ressalte-se que a jornada do BRB é de 06 horas.

O cumprimento da jornada de 6 horas é outro ponto perseguido pelos advogados. Mesmo com a procedência, em 1ª e 2ª instâncias, da ação coletiva ajuizada pela FENADV, o BB insiste em manter a jornada de 8 horas para seus advogados, sem pagamento das horas extraordinárias, ao contrário do que ocorre, por exemplo, no BRB.

Asscim como a OAB e a Fenadv, o Sindicato dos Bancários da Paraíba também apóia a iniciativa dos advogados do Banco do Brasil, de lutar pelas suas melhorias. 

Fonte: Otávio Ivson / SEEB – PB, com Associação dos Advogados do Banco do Brasil – ASABB