O Banco do Brasil tem R$ 7 bilhões em recursos da poupança disponíveis para emprestar no crédito imobiliário. Por isso, o banco público não deve fazer securitização no curto prazo, segundo o vice-presidente de novos negócios do BB, Paulo Rogério Caffarelli. "O fato de sermos um dos últimos a entrar (no financiamento imobiliário) tem suas vantagens. Ainda temos muito funding."

O governo editou um conjunto de medidas para estimular os empréstimos de longo prazo. Uma delas incentiva o financiamento imobiliário, pois permite que esse crédito securitizado seja contabilizado dentro da regra de direcionamento de depósitos de poupança.

O BB, ao menos no curto prazo, não tem planos de fazer esse tipo de operação, por conta do alto volume de recursos disponíveis na poupança. O banco público começou a operar no crédito imobiliário em 2008. Atualmente tem a quinta maior carteira do setor, de R$ 3 bilhões. O líder é a Caixa Econômica Federal, seguida pelo Itaú, Santander e Bradesco. Segundo Caffarelli, a meta do BB é chegar a terceira posição em 2013.

Somente para pessoas físicas, o banco tem liberado uma média de R$ 120 milhões por mês em crédito habitacional. "Em volume de recursos liberados, já estamos no mesmo nível dos bancos privados", afirma o executivo.

Fonte: Agência Estado / Altamiro Silva Júnior

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