A diretoria de Administração do Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNB) divulgou no último dia 21 de dezembro de 2017 decisão da Diretoria Executiva a Instituição autorizando a retomada dos processos de concorrências internas. A iniciativa da direção do BNB vem com uma série de restrições que prejudicam o funcionalismo, na medida em que não permite a livre concorrência para qualquer função na Direção Geral e Agências do BNB. Os principais atingidos com as restrições são os colegas de Agências impedidos de concorrer para funções comissionadas na Direção Geral. Mas os colegas da DIRGE também tem restrições com a limitação de só poderem concorrer para lotações subordinadas à mesma diretoria na qual se encontram lotados hoje. Para o Sindicato dos Bancários, ao tentar corrigir falhas que resultam de anos de prática de compadrio político, práticas essas que levaram ao “inchaço” da Direção Geral, o BNB comete injustiça com os colegas, principalmente de agências que buscam, na meritocracia e na livre concorrência, ascensão funcional e mobilidade dentro da Empresa. “Não é impedindo os colegas de concorrerem livremente que o BNB vai resolver um problema que há anos ocorre na Instituição”, afirma Tomaz de Aquino, diretor do SEEB/CE e coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB). “O certo seria oferecer incentivos para que os colegas lotados na Direção Geral fossem motivados a concorrer para funções em agências”, reforça Tomaz de Aquino. Dentre os incentivos já sugeridos pelos Sindicatos, a partir de resoluções tomadas em Congresso dos Funcionários do BNB, estaria aumentar a quantidade de funções nas agências e equiparar os valores dessas comissões aos que são pagos na Direção Geral. Também seria necessário parar o fluxo migratório agências/direção geral realizado por apadrinhamento político. “O tamanho da Direção Geral está sendo utilizado como argumento para as restrições mas não se corrige uma falha com outra. Sabe-se que a movimentação de pessoal no BNB, de há muito se dá também por interferências políticas e isso precisa acabar”, disse Tomaz de Aquino, diretor do SEEB/CE e coordenador da CNFBNB. |
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Fonte: Seeb/CE |