Mesmo com todo esse desempenho, o Inter fechou 400 postos de trabalho nos últimos três meses. Por outro lado, o número de clientes chegou a 20,7 milhões, com crescimento de 12% no trimestre e de 73% em um ano. Para Liliam Diniz, funcionária da entidade e diretora do Sindicato dos Bancário de Belo Horizonte, os números provam a sobrecarga de trabalho a que os funcionários e funcionárias do banco estão sendo expostas. “Infelizmente ainda nos deparamos com o excesso de demandas, prazos curtos e outras questões que contribuem para a pressão enorme sobre os trabalhadores. Cobramos que o Banco Inter valorize os funcionários e entenda a importância dos esforços e comprometimento de todos para crescimento da Instituição”.
Para Marco Aurélio, diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte que participa das negociações com o banco, representando os trabalhadores, os sindicatos sempre tiveram um papel importante a fim de diminuir as desigualdades no Banco Inter e garantir direitos. “Se não fossem os sindicatos para defender os empregos e melhores condições de trabalho, a situação estaria mais grave. Por isso, é fundamental que mais funcionários se filiem à sua representação sindical”, completou.
Veja aqui os destaques completos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).