Segundo ele, o banco está ampliando sua atuação no mercado de títulos de crédito no Brasil, principalmente Cédulas de Crédito Bancário, tendo estruturado para empresas clientes e distribuído a investidores R$ 400 milhões durante o ano passado, com destaque para companhias do setor elétrico. "Atuamos no mercado de securitização, renda fixa, variável e planejamos lançar títulos mezanino, um híbrido de capital a dívida", afirmou. Os papéis lastreados em crédito imobiliário e em crédito agrícola também têm atraído muito interesse dos investidores, diz Sabbá.
Com patrimônio líquido total de R$ 85 milhões, o Banco Máximo tem uma corretora de ações, com escritório em São Paulo, e também uma gestora de recursos de terceiros com R$ 1 bilhão sob administração. Desenvolveu fundos de investimento próprios, inclusive multimercado.
"Agora, o banco vai passar a mostrar para o investidor externo alternativas de investimento em reais e em dólares", diz Gribel, que criou a área internacional do Banco Boavista em 94 e foi chefe da área de distribuição de títulos de renda fixa no exterior do Banco Bozano. Segundo ele, a ideia é distribuir os papéis que o Máxima vai gerar no país e vender ações e montar fundos para os investidores internacionais no mercado interno brasileiro.
"Vamos tentar fazer operações estruturadas, com colaterais, de forma a baratear o custo de captação para empresas médias", diz Gribel. Para ficar como responsável pela mesa de eurobônus do Máxima, Gribel tirou da Queluz Rodrigo Steiner, que também já começou a trabalhar no Máxima.
Gribel se aproximou de Sabbá durante viagem de visita a investidores externos para apresentar papéis do Banco Máxima em transação estruturada pela Queluz durante 2006.