A Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (FETEC/CUT-SP), realizou reunião na manhã da última sexta-feria, dia 08, com diretores dos sindicatos filiados, e participou no período da tarde de outra com o Comando dos Funcionários do Banco Nossa Caixa para discutir e deliberar sobre proposta de reajuste do Plus (Plano Unificado de Saúde). As reuniões ocorreram no auditório Azul, do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Conforme proposta apresentada pela direção do Banco Nossa Caixa ao Comitê Gestor de Saúde – composto por dois representantes dos trabalhadores, sendo um da FETEC/CUT-SP e um da Feeb SP/MS – e quatro represe ntantes do banco, tal reajuste seria de 25,51% na tabela do Plus vigente hoje para os dependentes não-preferenciais e aposentados.

Esse reajuste seria aplicado concomitante o término do prazo de gratuidade oferecido aos funcionários que aderiram ao PDV em 2004 e fim do subsídio aos pais, mães, sogro e sogra, previsto inicialmente para o mês de junho próximo.

De acordo com a diretora da FETEC/CUT-SP, Adriana Pizarro Carnelós Vicente, após simulações feitas pelos representantes cutistas ficou concluído que os funcionários que têm dependentes não preferenciais subsidiados (pai, mãe, sogro e sogra), ao aplica o reajuste proposto pelo banco à tabela terão um efetivo aumento para custar os subsidiados entre 50% a 140%, dependendo da faixa salarial. Na avaliação dos dirigentes sindicais, isso poderá inviabilizar a manutenção de muitos desses dependentes no plano.

Diante dos fatos, o Comando dos Funcionários da Nossa Caixa vai procurar a nova diretoria do Banco do Brasil e protocolar um pedido de início de negociação. A representação do funcionalismo deve, inclusive, pedir extensão do prazo de validade desse acordo, uma vez que não foi fornecido nem tampouco avaliado o cálculo atuarial que apresenta as premissas utilizadas para que tal reajuste tivesse aplicação necessária.

"A falta de transparência na apresentação e fornecimento dos dados é tamanha que nem mesmo a presidente do Conselho Fiscal do Economus, eleita pelos participantes, após pedido formal, não obteve os dados, nem tampouco uma justificativa pelo não fornecimento destes, que poderiam contribuir com o debate apresentado", comenta a diretora da FETEC/CUT-SP.

Por fim, o Comando reiterou que o momento conjuntural exige a necessidade de se discutir os temas que envolvem o funcionalismo da Nossa Caixa em bloco (PCS, Previdência e Plano de Saúde) e pontualmente como sugere o banco.

Fonte: Michele Amorim – Fetec/SP